Chegou a hora. Neste sábado (17/10) em Nova Friburgo, começa a largada para o lançamento do livro “O Fluminense que eu vivi”, o sétimo do nosso cronista Paulo-Roberto Andel entre coautorias e obras individuais. Depois acontecem os eventos no Rio de Janeiro (dia 22/10, quinta) e em Petrópolis (dia 24, sábado).
“O Fluminense que eu vivi” é um registo afetivo das memórias do autor, desde o meio dos anos 1970 até 2010, com o fechamento do Maracanã para a construção de um novo estádio no mesmo endereço. E uma homenagem ao escritor e professor Moacy Cirne, a principal referência intelectual brasileira em histórias em quadrinhos, fanático tricolor falecido em 2014.
Por vários motivos, é considerado um livro distinto dos diversos publicados por grandes autores tricolores nos últimos anos: alterna romance, ficção, jornalismo, história e poesia; privilegia o estilo de linguagem nos aspectos gráfico e de conteúdo, fato que inclusive o torna não recomendado para menores de 16 anos; amplia o campo de análise para além dos cenários de vitórias e títulos, resgatando nomes e fatos esquecidos, até rejeitados; foi praticamente todo produzido pelo autor em smartphone, sob a direção do escritor Zeh Augusto Catalano (fundador deste PANORAMA); tem uma tiragem limitadíssima (150 exemplares) e uma capa preta (a primeira na história do clube), alvo de diversas especulações e, para finalizar, terá seu lançamento em espaços para poucas pessoas, longe dos espaços literários convencionais.
“Pela primeira vez, sem as tradicionais amarras editoriais do mercado, fiz o livro que eu quis, decidindo todas as etapas do processo, o formato, as fontes, as ilustrações, o que ia entrar e o que ficou para o volume 2 (ainda sem previsão de lançamento). É fundamental que a literatura de futebol seja vertiginosa, vanguardista, livre nas temáticas, diversa. Foi minha intenção, que considero bem realizada. Quanto à capa, ela é linda, provocativa e chama atenção para que o Fluminense não seja negligente para com seus bens culturais, nem para com seus defensores voluntários e GRATUITOS, o que já me vitimou, mas sinceramente não é nada diante do miolo. Quando um escritor publica um livro sobre o Flu, geralmente com lucro mínimo e muitas vezes pagando do bolso, não pensa em dinheiro mas na preservação da história do clube. Livro de futebol não dá dinheiro, mas satisfação. No mais, todo o agradecimento a (Zeh Augusto) Catalano, (Walace) Cestari e Ernesto (Xavier) pelo auxílio luxuoso e talento. Fizemos um grande livro, sem falsa modéstia, mas para poucos. Melhor assim; dizem que o pouco com Deus é muito – é melhor que o Diabo fique do outro lado (risos)”.
Em Friburgo, o lançamento será neste sábado ao meio-dia, no tradicional Bar America, com uma feijoada tricolor e o apoio do Portal Torcida Tricolor, além da Torcida Organizada Fluburgo.
Na próxima semana, “O Fluminense que eu vivi” será lançado na delicatessen O Sabor do Queijo (em Botafogo) e na loja Só Tricolor (em Petrópolis). No rodapé, os serviços.
Em novembro o livro chega a São Paulo e Brasília, além das livrarias físicas no Rio de Janeiro e também para aquisição via internet. E tem desconto tanto no preço para sócios do clube quanto para compras à vista de dois ou mais exemplares.
Panorama Tricolor
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