O 4-4-2 de Eduardo Baptista (por Marcus Vinicius Caldeira)

CALDEIRA NA PRAIA 4 PINCEL

O Fluminense arrancou nesta última quarta-feira com muita força, raça e determinação a classificação para as semi-finais da Copa do Brasil onde enfrentará o Palmeiras. E muito dessa classificação se deve ao esquema que o treinador Eduardo Batista vem adotando no Fluminense e claro a determinação de seus comandados em seguir a risca o esquema de jogo traçado.

O Flu de Eduardo Batista joga defensivamente num 4-4-2 com duas linhas de quatro bem definidas e compactadas (veja a foto) e na sobra a dupla Fred e Gerson tendo este a preferência para a puxada de contra ataque. Um aspecto interessante dessas duas linhas é que dificulta a penetração pelo meio. Além disso, Eduardo Batista arrumou uma arapuca que é deixar as laterais abertas forçando o jogo de cruzamento que na maioria das vezes foram cortados pela defesa bem postada. Uma vez eles deram uma cabeçada perigosa, mas que esbarrou na espetacular defesa do paredão Cavalieri.

442

Na proteção à zaga, Pierre e Cícero. Pierre dá mais consistência defensiva que Edson e Jean, e Cícero além de ter uma excelente mobilidade na frente da zaga, corta bem os lances pelo alto e tem um excelente passe para a saída do jogo.

Outra curiosidade do esquema vitorioso contra o Grêmio é que quando vai para o ataque o esquema se converte num 4-2-3-1 com Scarpa e Marco Jr abrindo e Gerson pelo meio podendo variar.

É um esquema de muita intensidade e que exige muito dos jogadores. Tanto que Scarpa tem saído morto de campo e Gerson morre logo na primeira metade do primeiro tempo e afrouxa a marcação. Esse é o perigo. Tem que focar na preparação física para que o time resista bem.

Sem alternativa, Eduardo Batista escalou Jean na direita e ele foi muito bem, pelo menos defensivamente. No final não aguentou a pressão do Fernandinho que entrou para jogar por ali e acabou saindo com caimbras para entrada de Hygor Leite que deu conta do recado e entrou com uma vibração incrível.

A lamentar que Léo se machucou e não volta mais esse ano. Voltamos a ter problema na lateral esquerda. Eu testaria o também moleque Ayrton. Breno Lopes e Giovanni não disseram a que vieram.

Foi uma classificação gostosa, de um time que já esteve na segunda colocação do Brasileirão, mas entrou numa crise sem fim principalmente com a chegada de Ronaldinho, mas que agora com a precoce saída do Gaúcho deu mostra que pode se recuperar e ir longe na Copa do Brasil. Time e torcida recuperaram a confiança.

Não podia deixar de falar de Fred e sua liderança sobre a equipe e faro de matador. Não sei como tem gente que defenestra o cara. Para mim, já é o maior ídolo do Fluminense junto com Castilho, Telê e Romerito.

Acreditemos.

Apoiemos o time.

O Fluminense está mais vivo do que nunca.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

Imagem: mvc/pra

lançamento o fluminense que eu vivi o sabor do queijo

2 Comments

  1. Vi o mesmo jogo que vc.

    Agora, reconheço a importância do Frederico quando está em forma principalmente, porém não esqueço aquela expulsão ridícula na Sul Americana (minha filha chorando copiosamente ao meu lado) mesmo com a fuga da série b.

    Vou esperar ele encerrar a carreira no Flu para decidir se vou chamá-lo de ídolo. rs

    ST

  2. Caro Caldeira,

    O Fred e foda. Felizmente quem o contesta é uma mínima parte de nossa torcida. Não aguento quando falam ser um investimento com baixo retorno. Porra arrancada de 2009, título brasileiro em 10 e 12, carioca em 12, mais de 160 gols no Flu e várias vezes artilheiro e o retorno é baixo?????!!!!

    ST

    Sérgio Binda

Comments are closed.