Sobre humor, o craque do nosso time é o Fillipe Souza, mas ele só escreve amanhã e precisávamos de conteúdo. Um dos articulistas está em sua rotina de sexo selvagem, o outro está cansado dos namoros de sábado à noite, o terceiro faltou mesmo, o quarto está de sacanagem, então sobrou para mim o bagaço da laranja e, dentro do que me cabe com minha falta de graça, vou discorrer sobre um tema recorrente: os engraçadinhos nos jornais e telejornais esportivos.
Virou febre. Noticiar esportes e, principalmente futebol, tem que ter algo engraçadinho. Sempre. Mesmo que a notícia seja ruim para milhões de torcedores que acompanham seu time 24 horas por dia.
Nada contra o bom do bom-humor, ele é mais do que necessário para encararmos as mazelas da vida cotidiana, cercadas por egoísmo, ganância, escrotidão e aquela que Mário Quintana certa vez profetizou como invencível: a burrice. Humor é bom, alimenta a alma, ameniza o coração. Isso é uma coisa. Ponto.
Outra é você buscar um noticiário esportivo num canal de televisão ou rádio e, durante todo o tempo, só escutar piadinhas em vez das informações pormenorizadas.
Risinhos, galhofinhas, cavalinhos pocotó na tabela de classificação, tons de vozes cool para amenizar o processo e o fundamental… que é a análise isenta… neca de pitibiriba (expressão clássica dos tempos do meu ídolo João Saldanha, que aqui atualizo para o popular “porra nenhuma”).
O principal problema disso tudo é o seguinte: não nos bastasse ter que acompanhar verdadeiras subversões da informação (para nós, torcedores do Fluminense, geralmente o que se lê/vê como análise é completamente diferente do que, em maioria, muitos entendem ter visto em campo), o humor paga seus pecados nestes programas.
Por pura falta de talento.
É, ser engraçado é um dom natural que pode até ser aperfeiçoado, mas não gerado artificialmente. E a maior parte dos apresentadores/ comentaristas etc de futebol hoje na televisão é sem-graça: se tentassem o teatro ou outras expressões artísticas, a morte por fome seria certa. Tirando a turma da televisão que veio do rádio – e, por isso mesmo, habituada a exercer sua criatividade -, o resto é para esquecer.
Quando a piada ruim não vem pronta, ela busca subterfúgios, vide a “luta pelo tricampeonato” informada (hã?) ontem em O Dia.
Quando vem pronta, os bonequinhos do plim-plim leem o teleprompter e tentam interpretar com gestual cênico. Chega a ser constrangedor. Não tivessem a favor o share (leia-se televisões ligadas sem que alguém preste muita atenção nelas), ia tudo por água abaixo.
Atenção: não confundir a falta de graça com as piadas que uns fazem para os times dos outros. Como bem disse aqui Beto Meyer outro dia, a zoação é fundamental e divertida. Mas, claro, zoar com bom-humor, zoar com talento e classe – e aqui empenho o neoverbo “zoar” tentando ser engraçadinho também, ora! Tenho meus direitos.
No caso da emissora Kane, o grave fica mais grave. Já repararam que os engraçadinhos mais “malas” transformaram-se em apresentadores de outros programas? É como se fosse uma faculdade: faça o futebol, depois seja uma estrela da audiência. Sem graça, claro. The voice starring the worst.
No mais, momento jabá: se você realmente quer algo engraçado com gente do futebol, segundas às 21h e as terças, às 19h, no Teatro Vannucci, Shopping da Gávea, tem “Plantão de Notícias”, com Helio Jr., Lula Vieira, Edilson Silva e Mauricio Menezes. Lista amiga num preço camarada de R$ 15 (Quinze Reais). Quem quiser é só enviar um e-mail para a Assessora de Comunicação, Tatiana Pereira: tatyjornalista@gmail.com. E rir de verdade.
Alguém me perguntou sobre Arthur Muhlenberg.
Não sei nada sobre hipismo no sertão.
Paulo-Roberto Andel
Panorama Tricolor/ FluNews
Publicação em rede com os sites Buteco do Tricolor e O’Tricolor.
@PanoramaTri @pauloandel
Imagens: circo da internet
Contato: Vitor Franklin
Globo só pra ver a F1, isso quando consigo acordar cedo! rsrs
S.T
Muito bom! Tá muito chato o globoesporte, sportv nem assisto! Aquele Thiago Leifert então é a pior coisa que já aconteceu ao jornalismo esportivo brasileiro.
A todo aquele que, semelhante a mim, goste de ler e saber ainda mais sobre a CULTURA TRICOLOR, recomendo o post, interessantíssimo, intitulado:
“”””” AQUELE SUTIL ABRAÇO “”””””
Cujo princípio, transcrevo abaixo:
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1969. No final do ano anterior, o decreto do AI-5 aumentava a tensão entre oposição e a ditadura militar que se instaurara no país cinco anos antes. Gilberto Gil e Caetano foram-digamos- convidados a se retirar do país. Em Londres, a música “Aquele abraço” enaltece elementos essenciais da cultura carioca, a começar pelo Cristo Redentor, de constantes “braços abertos” sobre a Guanabara.; mas discretamente manifestava a tristeza daqueles que não podem retornar por tempo indeterminado à sua terra natal, por discordância política. Um lamento pela perda da liberdade, que os afastava dos amigos e familiares, além dos pequenos prazeres da cidade, da praia, do calor tropical, do carnaval, do futebol. Falando em futebol, quem conhece a letra da música “Aquele abraço”, gravada no lado B de Gilberto Gil 1969 (disco lançado pela Philips, neste ano, também conhecido por Cérebro Eletrônico, primeira faixa do Lado A) sabe muito bem que ele homenageia um único clube da cidade, o de maior torcida, que aliás, não é o time do compositor:
“Alô, torcida do Flamengo, aquele abraço!”
Homenageia o futebol do Rio através da imensa torcida rubro-negra, apesar do próprio ser assumidamente tricolor.
SERÁ?
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A surpreendente reposta a esta intrigante questão, pode ser vista aqui:
http://culturatricolor.blogspot.com.br/2012/08/aquele-sutil-abraco.html
Permitam-me:
O novo intuito da emissora rubro negra, chamada de Rede Globo, (desculpem o palavreado) é a de trazer para o telespectador, o “papo de torcida”, como ficou evidente numa entrevista no início do ano, que falaram que o futebol agora é assim mesmo. Bem, entendam que assim podem fazer a graça que quiserem. Menos, claro, graça com o superfuderozaço extra ultra super campeão das galáxias, o esgoto da Gávea, chamado VULGARMENTE de Flamengo. Desculpem novamente o palavreado…
A intenção é de colocar na cabeça dos imbecis, travestidos de mendigos em trapos mal cheirosos de cores vermelhas e pretas que “falam mal de todo mundo, fazem graça com todos mundo, essa coisa de flapress só você que vê“.
É a trava contra a verdade aparente e nítida, como nunca a foi. É evidente a cada dia a intenção de “vender jornal” (!?!?!) Que???!! Não… Não sou um mulambo sem alma nem personalidade. Sou tricolor. E como tal, afirmo que não é “vender jornal” e sim VENDER A MARCA!!
Qual? A da Gávea, ora.
Felizes de nós, seja que time for, (preferencialmente o Fluminense) porque NÃO ser flamenguista faz toda a diferença.
Pra quem quer conhecer mais um desses engraçadinhos:
A verdadeira história de Renato Maurício Prado e Zandonaide – Compilada em um só local, a história dos dois.
AQIPOSSA – O MELHOR site contra a FlaPress.
O Globo Esporte está um lixo!
globo esporte? Ainda existe?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Beleza, Andel!
Há muito eu havia deixado de assistir esses pretensos “comentaristas” travestidos de comediantes, ou vice-versa.
Ô, turminha fraca!
Muito bom Paulinho, faltou a foto do mais “engraçado ” de todos, o Chico torcedor, o cara entrou na fila 3 vezes!!! essa semana ele se superou com a faixa de campeão!
Esse tá na aba do papai jornalista da Rede Esgoto. Não fosse por isso, ia ser mais um Cauê Moura da vida.
a diferença é q o caue é engraçado, o chico só tenta ser engraçado, mas sem sucesso