“Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Cadê sua fração?
Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Cadê sua fração?
Até quando esperar
E cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você?
Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Cadê sua fração?
Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Cadê sua fração?
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus?
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus?
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Sei
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Cadê sua fração?
Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Cadê sua fração?
Até quando esperar
A plebe ajoelhar?
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Esperando a ajuda do divino Deus?”
Gutje Woortmann/Philippe Seabra
“Até quando esperar”
Plebe Rude, “O concreto já rachou”, 1985
Panorama Tricolor
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Imagem: exulla