Em uma cena linda, crianças sírias entraram em campo com o Fluminense.
De pequenos sem esperança para uma nova realidade.
O clube que é exemplo desde sua fundação, mais uma vez mostra o caminho certo.
Não existe o meio certo, não cumprir as regras e colocar a culpa no outro.
Escalar jogador irregular, pagar para outro escalar na mesma rodada e culpar um terceiro.
Não existe combinar uma coisa e querer outra depois.
Não é correto fazer isso e sair do seu clube, pra fundar o futebol em outro, até então de remo.
Mas isso tudo, que não é correto, acontece o tempo todo.
É o clássico do correto e do errado.
Do bem e do mal.
Mas a vontade com que eles entraram em campo foi determinante.
Os primeiros minutos foram um massacre.
Que, se não fosse o Cavalieri, eles abririam dois gols da gente.
No mínimo.
E quando o Fluminense havia equilibrado o jogo, eis que Wallace dá um passe na nossa área.
Sabe quando dizem que “deu um passe com a mão”?
Pois é.
De braço, ele ganhou da nossa zaga em uma bola cruzada.
E deu um passe para Márcio.
Sim, aquele rapaz que falsificou a identidade pra virar jogador.
E ele fez o gol.
Marcou o 1 a 0.
Um pouco depois, em um contra-ataque, o Kayke marcou o segundo
Na saída do Cavalieri, deslocou e fez o 2 a 0.
O Fluminense equilibrou as ações e tentou mudar o panorama da partida.
Mas não conseguiu.
E assim acabou o primeiro tempo.
No segundo viemos com uma vontade bem maior.
E um pouco mais organizado.
E em uma bola pela ponta direita, Marcos Júnior cruzou para Michael.
Que recebeu uma gravata na área.
Faltou pouco para um mata-leão.
Pênalti marcado. Incrivelmente.
Não quero que o Fluminense seja beneficiado.
Nunca quis.
Só de não atrapalhar já agradeço. Muito.
E o Jean bateu.
Goleiro para um lado, bola para outro. 2 a 1.
Voltamos ao jogo.
A torcida veio junto.
E aos 20 minutos Cícero deu uma cabeçada no canto.
Paulo Victor foi bem na bola. Mas a arbitragem já havia marcado impedimento.
Correto, diga-se.
Quando o time veio, com a vontade de quem queria empatar o jogo, um balde de água fria.
Os caras fizeram o terceiro.
Uma bola cruzada, subiram no meio da nossa zaga. 3 a 1 pra eles.
No lance que iniciou a jogada, um impedimento não marcado.
E voltamos a tentar de novo. Tudo de novo.
Aos 28 minutos, Oswaldo entrou na área e deu um corte.
Foi derrubado.
E nada da arbitragem marcar.
E até o final do jogo o que se viu foi um Fluminense guerreiro.
Com Cícero tentando um gol aos 40 minutos. Que marcaram impedimento.
Mais uma vez “equivocadamente”.
E em um jogo que foi 3 a 1, contabilizado um gol com passe de braço pra eles, pênalti não marcado pra gente e outros diversos “erros” da arbitragem, se vê o microcosmo da nossa sociedade.
Sociedade hipócrita.
Que bate panela “contra a corrupção”, mas apoia Cunha e Calheiros.
Que faz passeata, mas estaciona em local irregular e suborna o PM.
Que tem indignação seletiva.
E, mais uma vez, o mal vence.
Lutar contra o sistema cansa.
Mas não existe a opção de parar de lutar.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem:pra
Linda a cena da entrada com as crianças sírias. Da próxima vez deveriam entrar com os terroristas do EI e explodir o Gum, Henrique , Jean , Pierre e, principalmente, o Enderson e os responsáveis pelo Scout. ST
Fernando,comparação infeliz,mas entendi o que vc quis dizer.
Acontece,que alguns ignorantes,podem interpretar de outra forma.
ST
Verdade… lutar contra o sistema cansa…
VAMOS NENSE!
Ou nós nos mobilizamos e tiramos a atual gestão o quanto antes, ou vamos chorar muito até 2016.
REFLITAM!