Joinville 2 x 1 Fluminense (por Lucio Bairral)

gum

O dia começou mais triste.

Azedo.

Como um limão.

Mas não aquele Limão que conhecemos.

Aquele era doce. Gentil.

Que sabia cativar os amigos.

Por ser simples e verdadeiro.

O amanhecer foi azedo pela falta do Limão.

Seu Limão.

Senhor Carlos Alberto de Lima.

E em sua memória o Fluminense entrou em campo, em Joinville.

Contra o time homônimo.

Para não se afastar dos líderes.

Fred foi escalado e ficou por muito pouco tempo.

Sentiu a lesão ainda aos 7 minutos de jogo.

Lucas Gomes entrou em seu lugar. A braçadeira foi para o Jean.

Apesar disso o jogo começou bem movimentado.

O Fluminense atacando, mas não finalizando com tanto capricho.

Teve chances com Wellington Paulista. Marcos Júnior. Cícero.

Teve sufoco também.

Tivemos perto de sofrer gols.

Mas em uma subida de ataque, Antônio Carlos disputou uma bola com o zagueiro do JEC.

E o Cadu subiu com os braços abertos.

Batendo claramente em seu antebraço.

Pênalti. Claríssimo.

Mais uma vez não marcado a nosso favor.

Mas se fosse contra…

E paramos de tentar jogar em pé dentro da área.

Em dois lances em que poderíamos finalizar, resolvemos tentar cavar um penal.

Obviamente não marcado.

Antes do apito para o intervalo, Marlon matou um contra ataque e recebeu um cartão amarelo.

E assim terminou o primeiro tempo. Com 0 a 0 no placar.

O segundo tempo iniciou com a mesma vontade.

Correria.

E a mesma afobação que impediu que tivéssemos melhor sorte na primeira etapa.

Sem alguém com calma suficiente para finalizar, não iríamos vencer a partida.

Essa era a impressão aquela altura.

A calma que faltava aos atacantes, sobrava ao zagueiro Marlon.

Que tranquilidade!

No alto dos seus 19 anos, parece um veterano.

Jogadoraço!

Com 19 minutos do segundo tempo, Vinícius entrou no lugar do Marcos Júnior.

Vindo de uma lesão, deixou o time quando era peça fundamental no esquema tricolor.

Aos 25 do segundo tempo um escanteio pro Fluminense.

Vinícius bateu no primeiro pau, na linha da pequena área.

Cícero veio de trás e se antecipou ao goleiro.

Gol.

De cabeça, o onze fez o 1 a 0 que dava a vantagem ao Tricolor.

Fora de casa, contra um time bem armado.

Enjoado esse Joinville.

Mas quem quer buscar o título, não pode escolher adversários.

Com 31 minutos uma bola sobrou sozinha para nosso ataque.

Lucas Gomes correu mais que a defesa e ficou na cara do gol.

E desperdiçou uma chance incrível.

A chance de definir o jogo.

Chutou fraco, nas mãos do goleiro.

Com 36 minutos, Rafinha entrou no lugar do cansado Renato.

E o Joinville fez o dele logo depois.

Em uma bela trama de ataque, Mário Sérgio apareceu na frente do nosso goleiro.

Que nada pôde fazer.

Fazendo o 1 a 1 para o time da casa.

Com pouco tempo, o Fluminense foi pra cima.

Nada deixaria o dia menos azedo.

Uma vitória, de goleada, seria uma bela homenagem.

Mas nós tricolores sabemos que o Fluminense não é de goleadas.

Sempre foi de lutas épicas.

De guerreiros.

Mas, em um contra ataque, aos 45 minutos, o Joinville fez o gol da virada.

Marcaram o 2 a 1.

O Fluminense lutou até o fim.

Mas foi derrotado.

Como o guerreiro que nos deixou de manhã.

A derrota dói.

Mas a perda de um amigo não se compara a um jogo de futebol.

O Fluminense, assim como o Seu Limão, sempre estará vivo.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: pra

4 Comments

  1. Engraçado dizer que o goleiro nada pode fazer…….se ele copiasse o goleiro do joinvile e não deitasse na saída do gol, será que o chute teria saído com tanta eficiência???
    Acho até que o Lucas “argh” Gomes faria o gol se o goleiro delescaísse antes do chute.

    ST

  2. Ou os grupos de oposição se reúnem e fazem o que for necessário para tirar os três patetas do comando do clube AGORA, ou vamos chorar bastante até o final de 2016.

  3. Lucas Gomes em campo e Magno Alves no banco, essa fica na conta do Enderson! S.T

  4. Hola tricolores ,
    Bom parar com isso . Fred está com uma preguiça muito grande, o Marlon falhou no primeiro gol e fez o segundo contra e o Lucas Gomes perdeu gols porque não tem condições de jogar em um time da série A. Nada a ver com arbitragem ou marcação adversária.

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