Ainda sobre a Ressacada (por Lucio Bairral)

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Na aprazível Florianópolis, o Fluminense entrou em campo.

Para se manter nas primeiras posições do Brasileiro.

Louco para passar o final de semana com “o copo pro alto”.

E, consequentemente, na luta pelo título.

Sem Fred, Gerson e Jean. Mas com Ronaldinho.

E antes que se pudesse pensar em qualquer coisa, o Avaí abriu o placar.

Aos 5 minutos, em um forte chute na intermediária, veio com muito veneno.

A bola fez uma curva para a direita e outra para a esquerda.

Cavalieri defendeu como dava. Para frente, é verdade.

E, na rebatida, André Lima colocou por cima. Nosso goleiro ainda se esforçou para espalmar por cima do travessão.

Não teve forças. Então 1 a 0 contra. Ficamos tontos com o gol sofrido.

Depois do gol, quando esperávamos um Fluminense mais agudo, quem veio foi o adversário. Muito mais perigoso que Absolut.

Com 26 minutos, Breno Lopes deu uma batida com um jogador do Avaí. E Cícero ficou perto de fazer e sua reestreia com a camisa tricolor.

Mas não foi dessa vez.

O Avaí adiantava sua marcação e dificultava nossa saída de bola. Os laterais e volantes azuis subiram, impedindo nossa saída pelos flancos. Sobrecarregando Ronaldinho.

Sem opções, o time começou a errar muitos passes na saída de bola. Tornando o Avaí ainda mais perigoso.

Aos 42 minutos, uma falta perigosa na entrada da nossa área.

Que, por sorte nossa, explodiu na barreira.

Na primeira saída rápida tricolor, Ronaldinho lançou Marcos Júnior pela direita. Que cruzou para a área, procurando Gustavo Scarpa. Mas foi forte demais.

E assim, com a derrota parcial, terminou a primeira etapa do jogo.

No segundo tempo a substituição que se desenhava aos 26, saiu.

Cícero veio para a partida. E o time melhorou.

Com 8 minutos, Marcos Júnior sofreu uma falta na entrada da área.

A torcida gritou por Ronaldinho. Que cobrou por cima da barreira, mas no meio do gol. Facilitando a vira do goleiro avaiano.

Aos 12 minutos Wellington Paulista entrou no lugar do Magno Alves.

O tempo passava e nada do Fluminense ter tentado, àquela altura, algo diferente. Poucos lances de perigo.

Até que, aos 30 minutos, Pierre deu lugar a Lucas Gomes. E, finalmente, mudou o esquema tático que o Avaí, até então, sabia como neutralizar.

Parecia bater em bêbado.

Com 34, Ronaldinho bateu falta com perigo. Mesmo da intermediária, passou bem perto do ângulo.

Aos 42, de novo Ronaldinho, recebeu uma bola na entrada da área. Porém, com três adversários a sua frente, não conseguiu finalizar.

Logo depois, Marcos Júnior recebeu lançamento e chutou cruzado. A bola passou a milímetros da trave.

A arbitragem assinalou mais cinco minutos de recuperação de tempo. Mas não havia tempo para mais nada.

Na Ressacada, ficou o gosto da ressaca.

E vamos para o próximo jogo. Ainda dá.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: pra

LIVRO LUCIO E RODO

1 Comments

  1. Técnico de meio de tabela.

    Pq ninguém em campo consegue acertar o time…..não tem 1 jogador com uma visão mais ampla da partida…..pelo nome e experiência não seria RG10……ou é mais fácil esperar pelas ordens do técnico de meio de tabela?????

    ST

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