Após duas derrotas seguidas, noves fora os novos problemas com uma arbitragem tendenciosa, que interferiu no resultado em Chapecó, determinando nossa derrota – após, do nada, voltarem atrás e anularem um gol que segundos antes eles haviam confirmado – é hora de projetar o time daqui para frente.
Era previsível a perseguição, primeiro porque no Estado do Rio, é histórica; e agora, por se nacionalizar como reflexo de um jornalismo esportivo leviano, comprometido com interesses de clubes “A”, “B”, “C”, e não com a verdade dos fatos.
Piorou com a mentira de 2013 e, esse ano, com a surpreendente campanha e a nova atitude da diretoria em tratar o Fluminense com sua enormidade, tendo Fred sempre dando a cara a tapa e “dando tapa na cara” desse mesmo jornalismo e, agora, com a chegada de um dos mais talentosos jogadores brasileiros da história.
Com os novos reforços – além de R10, chegaram Osvaldo, Cícero e Wellington Paulista – o elenco sobe de patamar e projeta-se na briga pelo G4 e título até. Inesperado e indesejável, especialmente, para os gigantes de São Paulo: Corinthians e Palmeiras.
Por razões diferentes, eles precisam figurar no topo da tabela. O Corinthians para que, além de garantir o Ibope da principal patrocinadora dos clubes, a Rede Globo, tenha oxigênio para se manter financeiramente, já que o clube vive grave crise.
E o Palmeiras, clube do atual presidente da CBF, porque investiu milhões e precisa retomar o protagonismo perdido nos últimos anos. Isso para não mencionar o São Paulo, terceira maior torcida do país, que tateia e é produto importante, especialmente para a TV.
Junte nesse bololô os times tecnicamente corretos deles, mais o Galo e a dupla Gre-Nal, para alcançarmos a dimensão do que teremos que superar e vencer para conquistar o penta, num campeonato que pode ser conquistado ou perdido por causa de um pontinho.
Eu entendo mas não gosto desse estilo blasé da nossa diretoria em relação aos constantes erros de arbitragem contra o Fluminense. Parece que há receio de ir para o enfrentamento e ser “malhado” pela imprensa. Mas…
Nesse cenário de luta hercúlea, diminuir ao máximo os pontos fracos do time será fundamental. Para isso, Enderson terá que mexer na escalação e ter a coragem de mexer até em peixe graúdo desse elenco.
Eu não acredito que ele fará isso, até para evitar problemas, embora vale lembrar que o treinador foi sacado do Santos por barrar o Gabigol, resistindo à pressão do empresário do atleta sobre a diretoria santista.
Sendo treinadora por um minuto, mesmo visualizando o esquema de jogo já usado pelo Enderson, sacaria Antônio Carlos, por estar com a perna mais pesada que Gum, e Marcos Jr. – esse último, mesmo esforçado, é tecnicamente apenas razoável.
Na defesa, é fundamental um zagueiro mais ágil. Marlon seria titular. No meio, sem a bola, um tridente que faria uma pendular, lembrando que na intermediária a marcação é mais simples porque você apenas cerca e marca o passe do adversário. Na frente, o goleador e o bendito atacante de lado de campo.
Meu time ideal seria: Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Breno Lopes. Edson, Gérson e Cícero. Osvaldo, Fred e Ronaldinho Gaúcho.
Com o time compactado, a lentidão do Gérson e Cícero por dentro não prejudicaria porque são atletas que sabem marcar nessa zona e, também, porque meu volante, o Edson, é o marcador do trio. O Barcelona fez muito isso com Busquets, Xavi e Iniesta, hoje com Rakitic.
Assim, comparando somente estilos, seria também como o Bayern de Munique fez Javi Martinez (ou Toni Kross) e Schweisteinger, quando foi campeã, e ultimamente jogou com esse último, Xabi Alonso e Thiago Alcântara. Para isso é fundamental ter um zagueiro ágil. Então, uma zaga lenta como a que temos, não pode. Marlon ganharia a titularidade.
Ronaldinho seria o quarto homem de meio campo. Recuaria um pouco para ser a primeira opção de passe, enquanto Osvaldo se manteria aberto, com Fred “segurando” os zagueiros. Com esse trio solto, o adversário prenderia três ou até quatro jogadores de olho neles, que seria determinante para não sobrecarregar a nossa defesa.
Com a bola, o time, com Gérson, Cícero e Ronaldinho, saberia vencer a afobação e pressa, inimigas nas duas últimas derrotas, ganhando a posse de bola, essa sim, que faz o setor defensivo respirar e o adversário cansar porque tem que correr atrás, e trabalhar mais o jogo, caprichar mais, o que daria tempo de armar, ou a jogada de profundidade com Osvaldo e os laterais, ou ir por dentro.
Voltando à realidade (risos), eu acho que Enderson vai de Jean, Edson, Osvaldo, Ronaldinho e Gérson, que disputará posição com Cícero. Com Marcos Jr. e Gustavo Scarpa ficando como opções para o segundo tempo. Ainda assim, nada mal para um clube que iria falir e ser rebaixado sem a Unimed, não é?
TOQUES RÁPIDOS:
– Discordo mil porcento da ideia de escalar o Gustavo na lateral. Primeiro porque ele tem bola para ser meia; segundo, porque iria podar seu crescimento como tal.
– Breno Lopes? Vou esperar mais uns três jogos… O rapaz está sem ritmo de jogo algum. É natural que pareça lento porque está preso, a perna pesa, não flui tanto. Minha impressão é que poderá vingar e até comprometer menos, na marcação, que o Giovanni.
– Vocês viram o que eu vi?! Cavalieri saiu na grande área numa bola! Boa, Cava! Muito importante você brigar contra a ferrugem.
– Falando em ferrugem… Magno Alves está sem fome de jogo? O que houve? Um Walter às avessas: em vez de ficar chateado porque não joga, se acomoda? Uma pena.
– O Vice-Presidente de Futebol, Mário Bittencourt, foi simples, claro e reto: “Entre Fluminense e Cícero está tudo acertado. Ele se apresenta amanhã (hoje) pela manhã.” Como Cícero não é criança e o Fluminense não é time colegial, a única coisa que me diz respeito é se Cícero está a fim. E acho muito difícil ele não estar.
– Sábado é dia de Maraca! Talvez, com Ronaldinho Gaúcho (eu não o usaria tão depressa assim. Ele tem 35 anos, está só com uma semana de treinos e há dois meses sem jogar)! Mas, certamente dia de voltar a vencer no Campeonato e contra o Grêmio, algo que não conseguimos há oito pelejas. Não pode. Já deu!
Então, AO MARACA!
Abraços,
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @CrysBrunoFlu
Imagem: google
Concordo , acho que Marcos Junior não passa de um bom reserva, ele é afobado demais estraga metade dos contra ataques optando por opções erradas.Ainda precisa amadurecer bastante pois perde muitos gols , e se joga demais apesar da luta, a meu ver os gols perdidos e erros no ultimo passe foram determinantes para nossas ultimas derrotas!
Obrigada pela leitura e comentários, Roberto. Saudações Tricolores!
cavalieri
gum antonio carlos
marlon
edson cicero
gerson r10 scarpa
fred osvaldo
Quem sabe dá certo…..não dá pra deixar o scarpa no banco enquanto o gerson está numa preguiça danada.
ST
3-5-2???? Uaaalll ! Eu defendo a tese que qualquer sistema dá certo se você tiver nos jogadores estilos que se encaixem. Gosto da sua escalação porque nos livra do maior pronto fraco nosso: os laterais. Mas ele não vai usar no meio do ano. Também quis montar uma escalação que não mexesse tanto, nem no time nem no posicionamento atual. Começando do zero, também radicalizaria rs.
Muito obrigada pela leitura e por se dispor a deixar seu comentário.
ST4!
Show, Gaia,
melhor opção de time que vi até agora, deixa o Marlon na sobra e compondo a saída de bola. Gerson/Scarpa/MJ, se revesam conforme adversário/situação de jogo, ou mesmo juntos quando R10 não puder. WS e Jã no banco como opções para substituição de zagueiro. Como R10 prefere cair pelas esquerdas, finalmente Gerson poderia jogar mais centralizado. Merecia muito treinamento e testes este esquema.
ST
é uma boa escalação,
infelizmente também acho que EM será o mais conservador possível. Ainda não tenho meu time ideal, quando estive mais próximo disso, chegaram R10, Osvaldo e Ciçu, aí babou… Sem mexer na estrutura: Ciçu banca Jean & Marlon / AC; não tiraria o Kuririn.
ST
Oi Zalu, obrigada pela leitura e por sua escalação. Kuririn foi demais, rindo. ST
Muito bom Crys, o meu time seria o mesmo, com a opção de Marcos Junior ou Gustavo para o lugar do RG quando acabar o gas dele.
Oi Veloso, que honra rs. Quero vc para técnico tricolor kk.
Nunca ninguém escalou o mesmo time que eu. Kk