Quarta-feira, 20:30 horas, Marcos Junior está à beira do campo. Sobe a placa informando a substituição: sai Gerson. Daqui, reclamo da substituição. Não da entrada do MJ, mas da saída de Gerson.
Recomeça o jogo e a substituição surte efeito. Depois de um primeiro tempo difícil, o Fluminense passa de dominado para dominador. Marcos Junior coloca fogo no jogo e o gol passa a ser algo possível. E assim acontece: logo aos 9’, em rebote num chute de Marcos Junior, Wellington Silva abre o caminho para a vitória.
Eis a diferença de Enderson Moreira para Cristóvão Borges: a leitura do jogo. Cristóvão tem imensas dificuldades de alterar peças e formas de jogar. Inclusive, já escuto críticas lá pelos lados da Gávea. Enderson parece mais maduro e mais esperto.
Além desse ofício natural dos técnicos, Enderson terá uma tarefa a mais: as mudanças no elenco. Kenedy está de saída, Vinícius pode sair também, Guilherme chegar. A perda de Kenedy não terá tanta repercussão, pois não conquistou uma posição de titular absoluto. No entanto, caso saia, Vinícius fará imensa falta. Exceto se houver uma reposição com um jogador com as mesmas características.
Até o momento, estou gostando do trabalho de Enderson. Sóbrio, não inventa, enxerga o jogo. Claro, os resultados têm que ajudar, senão, uma sequência negativa costuma levar os técnicos, no desespero, a testarem fórmulas mirabolantes que só antecipam o caminho da rua.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJacome
Imagem: google
Guilherme não vem mais. Quem tá quase certo é o Oswaldo (ex-São Paulo). Pode ter acertado hoje (terça). Ótimo jogador (pelo menos era).