Temos muito o que melhorar no Flu, isso é inegável. Porém foi um grande começo; o trabalho de casa foi tão bem feito pelo Tricolor no domingo passado que mereceu até um carimbo de “parabéns” e um rostinho feliz. Afinal, a chinelada é sempre melhor quando em cima do Império do mal.
Se eles têm Guerrero, nós temos onze em campo e milhões nas arquibancadas pelo Brasil afora. Placar satisfatório, gás para o jogo seguinte e um show da torcida. Deixaram de lado seus egos e divergências, colocaram para fora apenas o incondicional amor pelo clube.
A frase de Nelson Rodrigues mais uma vez foi exemplificada: “O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente”. Em público fomos minoria; na voz, fomos gigantescos. Quando quer, a torcida joga e vence. Esse deveria ser o espírito de todos os jogos, afinal estamos em prol do Fluminense e não pela torcida A ou B.
Juntos, decidimos o Fla-Flu.
Quinta – feira contra o Coxa, filas quilométricas, total desorganização nos guichês, fazendo com que grande parte da torcida só conseguisse entrar após o começo da partida, está cada vez mais difícil manter a calma. Tricolores acabaram perdendo a paciência por conta da falta de respeito, mas ainda assim, nada foi o suficiente para estragar nossa festa. Feriado, Fluminense e vitória, a combinação perfeita.
Torcida mais uma vez de parabéns, deixando os problemas do lado de fora do estádio e entrando apenas com a missão de conseguir os três pontos. Como é maravilhoso ver nossa torcida voltando e mostrando o porque encantamos até quem não é tão ligado ao futebol. Essa é a nossa essência: arrancar a vitória e encantar os olhos dos mais críticos.
E sobre o Coxa, não foi muita surpresa termos vencidos e depois de toda palhaçada em 2009, sinto um enorme prazer ao vencê-los. Dominamos com tranquilidade, soberaníssimos.
Que venha o próximo. Que venha o próximo!
Sport na noite de domingo.
Panorama Tricolor
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“O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente”, acho que houve um pequeno equívoco no texto. Uma inversão.
Não, Márcio. A sentença de Nelson Rodrigues é exatamente essa. ST