Oi, pessoal.
Meu primeiro clássico no Maracanã foi antológico, mas não foi um Fla-Flu. Eu tinha doze anos e meu irmão, que não me levava nos clássicos por questão de segurança, aceitou que eu fosse naquela vitória sobre o Vasco, por 3 a 2, na prorrogação, no Brasileiro de 1988.
A emoção do gol do Zé Maria e do “balãozinho” do nosso saudoso Washington sobre Acácio, naqueles 30 minutos finais do jogo, arrebatou aquele meu coração infanto-juvenil, já encantando e levitante com a beleza e o canto daquela torcida verde, branco e grená.
Num período de Ricardo Pinto sentindo “honra” de levar gol de Zico, meu primeiro Fla-Flu com vitória foi somente em 1994, naquele triunfo maiúsculo e saboroso sobre o rival, com três gols de Ézio, o carrasco deles. De lavar a alma!
Alma, que modifica-se num domingo de Fla-Flu. Não é um domingo qualquer. Parece que os deuses do esporte descem para assistir o mais importante clássico do futebol brasileiro. Além disso, um Maracanã cheio, num Fla-Flu, é o cenário mais espetacular que envolve duas torcidas que já vi.
Você está naquela harmonia tricolor, as cores claras, ambiente iluminado. Do outro lado, o rival, aquele vermelho e preto nebuloso, carregado, o oposto nítido, um contraponto pintado. Fla-Flu é demais, amigo!
Por isso, domingo não será um domingo qualquer. Fluminense e Flamengo pisarão o gramado do templário Maraca num momento de mudanças: enquanto o “Império do Mal” busca sair da Zona de Rebaixamento, o Fluminense quer alcançar estabilidade e bom futebol.
Às 18h30, no Maracanã.
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PASSO LONGO:
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Habemus técnico.
Você pode achar Enderson ruim, medíocre, mas não irá negar que, ao contrário do seu antecessor, Enderson é um técnico. Dos nomes publicados na imprensa, como de Ney Franco e Argel Ficks, o nome do Enderson soou como a de um cisne. De longe, o menos pior.
Quando a bola rolou contra o Corinthians, vi um Fluminense mais ligado, pressionando e cercando mais próximo o adversário. Mais compactado, com os laterais mais marcadores. O gás durou até as substituições, do segundo tempo, que nos deixou sem meio-campo.
A entrada de Lucas Gomes, jogador sem condições de jogar no Fluminense, e as saídas de Vinícius e Gérson, além de posicionar Magno Alves centralizado,foram erros que, espero, o novo comandante não venha a cometer mais.
Acredito nisso. Fiquei com boa impressão dele em participação no programa “Bem, amigos”, da SporTv, na noite de segunda-feira, onde mostrou-se tranquilo, simples e sincero.
Se Enderson conseguir encaixar o time, ajudará muito o Fluminense nessa heróica resistência do pós-Unimed, numa gestão de futebol inexperiente e insegura. Vamos à luta.
Ao Maraca!
Abraços,
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @CrysBrunoFlu
Imagem: google
Que lindo texto amiga!
Vamos de Enderson… Que tudo se ilumine nesse caminho.
E que venha o Fla x Flu… Agora um Fla com Cristóvão…
Que o resultado seja tão mágico quanto o de seu primeiro clássico.
Que seja mais um 3 x 0!!!