Desde que eu nasci, te acompanhei
Fluminense eu sei, até a morte, contigo estarei
Haja o que houver,
Onde quer que eu vá,
Comigo vou levar,
As cores que herdei,
Verde branco e grená
Desde Que Eu Nasci
Fluminense
Esse ano estamos vivendo momentos que nos levam a escrever temas um tanto pesados. FERJ, Roubinho, Duba, Eurico e cia. têm permeado nossas escritas como forma de protesto literário.
Hoje tenho motivo para falar de um tema lindo e leve, que é a doçura de uma criança que nasce em berço tricolor.
A coluna de hoje é em homenagem à minha sobrinha Nicole, que está completando um aninho e nasceu numa família toda verde, branco e grená.
Com o bisavô, avô, pai, mãe, tios, primos e agregados tricolores, Nicole já nasceu com um time do coração e a primeira roupinha que vestiu foi um traje do Fluminense.
Quando Nicole crescer, vai saber das loucuras que o seu pai e a titia aqui fizeram por amor ao Fluminense. Vai saber que em dezembro de 2010, por exemplo, o papai fez a titia ficar vinte e oito horas na fila para comprar ingressos para ele e seus amigos da FAB, que aterrissaram no Rio de Janeiro com a bandeira do Flusão no avião da Força Aérea Brasileira, tudo para ver o Fluminense ser tetracampeão brasileiro.
Uma criança que nasce em um lar tricolor está predestinada à glória. Tem que agradecer pelo ensinamento correto e digno do futebol, e isso refletirá na educação e na vida.
O neném nascido em berço certo aprende a falar as primeiras palavras e dentre elas está: Nense!
Não há nada mais lindo do que ver crianças tricolores, vestidas com as três cores que traduzem tradição, acompanhadas de seus pais nos entornos e dentro do estádio.
Nicole já foi batizada no Maracanã. Não em um jogo bom de ser lembrado, pois ela teve o “privilégio” de estar no jogo contra o Chapecoense no final do campeonato brasileiro de 2014, vendo o seu time tomar de quatro.
No término do jogo, meu irmão em estado de choque disse que a Nicole não saberia que aquele tinha sido o primeiro jogo de sua vida. Eu disse que ela tem que saber, pois está na torcida de um clube que vai dar muitas alegrias e tristezas, dado o amor que sentimos e que com certeza ela sentirá.
Nicole está fazendo um ano na semana da semifinal do seu time contra a FERJ.
Essa menina linda, sorridente e inteligente só me faz acreditar que dias melhores estão por vir, pois, ao olhá-la, tenho esperança e vislumbro muita vida.
O patriarca da família Matos Tricolor, meu amado avô Adorelino, meu vovô Caseca, mais conhecido como Sr. Tricolor, fez de sua prole uma família que é identificada pelo amor que tem ao Fluminense. Se estivesse aqui hoje, com certeza estaria tomando muito suquinho de maracujá em virtude do jogo de logo mais.
Parabéns Nicole, por ser uma neném que já torce para o Fluzão, que está completando um ano e já foi mais vezes ao Maracanã do que muito marmanjo.
Que você tenha muitas alegrias e um coração forte, pois altas emoções estão por vir.
Receba esse texto como forma de amor e carinho da titia Erica. Em breve será leitora do PANORAMA e lerá o texto que é pra você .
Termino citando a letra do queridíssimo Heitor D’alincourt, que inspirado, escreveu uma musica pertinente aos tricolores de berço.
“Saudações tricolores … Verde, branco e grená …O Fluminense joga hoje, Força Flu todo mundo lá … Nelson Rodrigues me garante … O Fluminense vai ganhar … Atrás do gol lá na Young … João de Deus eu vou chamar… Sou Fluminense … Tricolor até morrer… e dá-lhe Nense… Vencer ou vencer … Eu sou, tricolor … como meu pai, meu avô … Sempre Flu eu vou tá com meu filho a cantar … meu Flu te amo demais … Sou Fluminense… Tricolor até morrer… e dá-lhe Nense… Vencer ou vencer…
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @Erica_matos
Imagem: em/guis saint-martin
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