Num momento em que o futebol do Rio de Janeiro parece caminhar para a Idade da Pedra, veio em ótima hora o bombardeio de Peter Siemsen & Bandeira de Mello contra o imperador Rubinho I na ESPN (a mesma emissora que promoveu o massacre midiático do Flu em 2013/2014).

A Federassauro vem cumprindo sistematicamente o papel do retrocesso no esporte: tirania, ódio, clientelismo, casuísmo e outros defeitos típicos de um ditado que marcava o Brasil da ditadura: “Onde a Arena vai mal, mais um clube no Nacional; onde a Arena vai bem, mais um clube também”.

A conclusão definitiva: Rubinho I é um desastre na condição de pupilo. Não custa lembrar o nome dos mentores: doutor Castor de Andrade e Eduardo Caixa D’Água Vianna (este, traído pelo mesmo imperador no fim de sua polêmica vida). Ambos os nomes permitem entender o que significa o atual dirigente.

Para finalizar, Vanderlei Luxemburgo. Também polêmico, rejeitado por muitos tricolores, nem sempre registrado midiaticamente com a melhor das imagens.

Sua punição é um completo absurdo, com o totalitarismo da FERJ passando por cima do princípio constitucional de razoabilidade.

É importante lembrar: VL sempre respeitou o Fluminense em todas as suas declarações públicas, sem exceções, desde que iniciou sua carreira de treinador em 1987 nas Laranjeiras. Goste-se ou não dele, com motivos e razões, sempre foi impecável no trato para com o Flu.

A resposta aos desmandos da Federassauro é vista a olhos nus no vazio das arquibancadas, dos estádios de várzea que recebem as partidas do campeonato e na audiência da TV – que nunca se posicionou contra as tiranias, visando exclusivamente seu lucro e, agora, pagando merecidamente o pato de cúmplice.

Se Castor fosse vivo, provavelmente o imperador já teria sido enquadrado.

@pauloandel