Passado o caos, uma vitória tranquila do Flu sobre a Cabofriense. No começo do segundo tempo, já com a vantagem, coube ao Tricolor apenas esperar o fim da partida diante de um adversário esbaforido e limitadíssimo.
Valeram o golaço de Gerson e a aplicação da equipe, principalmente no começo dos dois tempos, sem qualquer evolução significativa em relação à Era Cristovam (nem tempo haveria para isso, óbvio). Não, houve uma: ao menos Drub não pôs Walter para estabanar a frente, preferindo sacar Fred, que tinha acabado de fazer 3 x 0 numa cabeçada livre. Resta saber se terá coragem de repetir a alteração num jogo empatado ou de resultado parcial negativo.
O triunfo ainda permite ao Fluminense sonhar com as finais do Carioca 2015. Só depende de si, desde que vença todos os jogos: Barra Mansa, Flamengo e Madureira.
Vencer é ótimo e mantém a chama acesa. Ufa! Mas convenhamos: a Cabofriense é uma carne assada tenra. Rafael pegou tudo que pôde, ele que foi um dos heróis de 2009 no que se chamou o Time de Guerreiros, hoje esquecido por muitos.
Nada de fogos megalômanos.
O grande e merecido homenageado da noite foi o querido Tato, símbolo de arquibancadas que já não existem mais. Ninguém merecia mais esse 3 x 0 do que ele.
O time melhorou? Mesmo? Agradeça ao Marcão.
Ao findar destas linhas, Biro-Biro voando com a camisa 9 da Ponte Preta.
@pauloandel
Imagem: Eduardo Duda Moivoisin