Férias são dias destinados ao descanso de uma atividade constante. São dias de suspensão de ofícios de naturezas diversas.

Entendemos e compreendemos que o jogador de futebol tenha que dar uma parada para descanso e que o clube precise destes dias para reformulação anual.

Nós torcedores não tiramos férias, pois acompanhamos cada passo da jornada como se cada contratação fosse um passe (bem dado, ou não).

Se férias são descanso, eu sou a primeira a não gostar delas quando o assunto é o estádio, especificamente o Maraca.

Ir ao maracanã é planejar o melhor momento da semana. É o melhor da vida social de um apaixonado por futebol. É o refugio pra muitos dos problemas que encaramos fora de lá. É estar no templo do futebol – o mais emblemático estádio do mundo e ter muito orgulho disso. Férias? Não queremos e não gostamos.

Depois de uma pré-temporada “daquelas”, começamos o ano jogando o campeonato carioca, apelidado por muitos de “Euricão 2015”.

Fato é que, após as duas primeiras rodadas, o Fluminense é o primeiro colocado na tabela de Roubinho e Eurico, que não nos deixaram estrear 2015 no maracanã, mas que vão ter que engolir uma torcida linda, apaixonada, de alma lavada e renovada amanhã no nosso querido estádio.

O opt-in no portal dos sócios era muito aguardado e, enfim, chegou.

Domingo, o maraca será nosso de novo e vamos poder cantar, gritar, torcer ao nosso modo, rever amigos e estar no lugar que nos faz bem.

Tão especial quanto nosso reencontro com o nosso time no Maracanã, está sendo a estreia do programa “Panorama de salto”, que está acontecendo hoje, no site do PANORAMA.

Historicamente, a presença de mulheres nas arquibancadas não é algo novo.
As gentis senhoritas e senhoras sempre deram um ar de elegância e graça aos estádios. Porém, existe dificuldade de tornar a torcida feminina legitima, pois nos foi ensinado que mulher não entende de futebol e que estádio não é local para nós.

Penso que a mulher sempre foi vista como a figura que acompanha (de boca fechada), e que enfeita as arquibancadas.

No futebol contemporâneo, temos as “ilustres” presenças das alpinistas da bola, as “marias chuteiras”, e a das meninas que buscam projeção diante da torcida, mostrando sua plástica, para enfim, chegar ao posto de musa do clube, onde salvo algumas, a maioria não entende de futebol, não amam o clube e tampouco se interessam de fato pelas questões do time.

O PANORAMA quer mostrar que a mulher vem conquistando seu espaço e respeito diante da sociedade, quando o assunto é futebol e que hoje tem muita mulher dando banho em muitos homens quando o assunto é a paixão nacional.

Estou muito feliz pela iniciativa do PANORAMA em nos dar um espaço no programa (que era só masculino), num formato feminino, tendo a cara da mulher tricolor, onde mostraremos que somos tão capazes de debater acerca do Fluminense quanto estamos nas arquibancadas para enfeitá-las.

ST.

Panorama Tricolor

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