Sem essa de desespero. Parece que há gente aí que crê que o Flu nasceu em 99.
1. O Clube
Quando a Unimed chegou ao clube, o Flu já possuía 28 cariocas, dois campeonatos brasileiros, duas Rio-São Paulo, uma Copa Rio Intercontinental, entre tantas outras conquistas.
2. O bônus
Colecionamos algumas taças nesse período, três cariocas, uma Copa do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros.
Grandes jogadores passaram pelo Flu, como Romário, Thiago Silva, Thiago Neves, Conca, Deco, Fred, entre outros.
3. O ônus
Lutamos para não cair em 2003, 2006, 2008, 2009 e 2013. Perdemos uma Copa do Brasil para o Paulista em São Januário. Não temos estádio, nem CT, nem mesmo pagamos nossas dívidas.
Passearam com a camisa do clube nomes como Fernando Diniz, Agnaldo, Murilo, Gilmar Fubá, Beto, Zada, Andrei, jadílson, Marciel, Danrlei, Odvan, Juca, Gil Bala, Lino, Rogério, Pitbull, Evando, Romeu, Luiz Alberto, Ivan, Ygor, Equi Gonzales, Cássio, Maurício, Adeílson, entre inúmeros outros.
Contratamos Renato Gaúcho como técnico por cinco vezes. Houve ano em que trocamos de treinador seis vezes. E muitas, muitas vezes em que não decidimos sobre quem vinha treinar ou jogar.
4. A empresa
Já a Unimed-Rio em 99 era o sétimo plano de saúde em número de clientes. Transformou-se na líder absoluta do mercado quinze anos depois. Hoje passa por uma grave crise financeira e não tem condições de manter-se como player.
5. O futuro
O futuro do Fluminense escreve-se como seu passado. Se em 2015 não haverá um grande time, tanto melhor, diria Pepinho, meu amigo otimista: sem dinheiro montamos Paulo Vitor, Aldo, Duílio, Ricardo, Branco, Jandir, Leomir, Tato, Romerito, Assis e Washington.
Que venham os timinhos. O antológico 25 de junho de 1995 fez-se de uma barriga onde se lia “Ame o Rio”.
Nós já visitamos o inferno. Sabemos como é. Estamos hoje na mesma situação em que os outros clubes: buscando soluções. Só que, agora, poderemos decidir o que fazer com os investimentos.
“Eu vejo um novo começo de era”, diria a canção. E repleto de oportunidades, diga-se de passagem. Continuaremos gigantes. E conquistaremos ainda mais. Podem anotar.
Panorama Tricolor
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Foto: mosartmosaicos.blogspot.com.br
So que hoja as coisas mudaram. O futebol é estritamente profissional e, sem dinheiro, fica difícil de fazer um time competitivo. Temos que buscar formas de aumentar nossa receita, seja através de associação, patrocínio ou realinhamento das cotas da televisão. Acho interessante também, o trabalho de internacionalização da marca que o Peter está fazendo, o que deve nos render frutos no futuro. ST