“Pra começar
Quem vai colar
Os tais caquinhos
Do velho mundo…”
Como o futebol tricolor não fechou o ano muito inspirador, mais uma vez fui beber em fonte musical para escrever. Um grande hit no fim dos anos 80 (foi até abertura de novela), a música da Marina Lima tem ali na primeira estrofe um encaixe perfeito na situação atual do Fluminense. Antes que qualquer outra coisa, vamos ver o que fica e quem será o responsável por juntar as peças.
Acredito que não é exagero meu dizer que na última década, a torcida tricolor foi a que mais viveu céu e inferno. Grandes expectativas sempre seguidas de grandes decepções. Desde a inacreditável perda da vaga pra Libertadores em 2005, passamos por três títulos nacionais, as fatídicas finais da Libertadores de 2008 e da Sul-Americana de 2009, o namoro com o rebaixamento e tudo isso sob a batuta da Unimed. Um mundo que começou em nosso pior momento, nos ajudou a levantar, mas se tornou viciado e agora, por bem, tem seu fim.
O ano de 2014 teve todos os anteriores condensados. Momentos de extrema alegria e de extrema raiva se alternaram sem parar. Ou seja, representou bem a história recente do Fluminense e mostrou porque uma quebra era necessária.
Não estou levando em conta a realidade financeira da turma do Celso Barros, mas sim sua relação com o Fluminense e a torcida. Chegou o momento de seguir para um novo mundo. Tudo indica que a Unimed fica apenas para honrar os contratos ainda vigentes com alguns jogadores.
Os nomes que deixam o Fluminense, que já deixaram ou que talvez deixem, todos nós sabemos. Mas e os que ficam? Como ajeitá-los para recriarem o Fluminense junto dos garotos do elenco daqueles que voltam de empréstimo? Pelo andar da carruagem, Cristóvão deve ficar. Em suas mãos, uma espinha dorsal pronta, com Cavalieri, Cícero, Conca e Fred (esse, no grupo do talvez).
Em volta dessa espinha, bom material humano não falta. Marlon, Guilherme Mattis, Edson foram as boas surpresas do ano. Jean e Wágner ainda podem mostrar futebol. Robert, Fernando e Rafinha precisam receber novas chances. Higor, Eduardo e Samuel estão na tropa dos que voltam de empréstimo. Enfim, quem quer que seja o responsável por juntar os caquinhos, mesmo sem novas contratações, terá excelentes pedaços para colar e formar um belo vaso. Ou melhor, um belo troféu.
Eu realmente tenho uma excelente expectativa para 2015. Um novo Fluminense, sem vícios e formado por jogadores com vontade de jogar bola pra valer, me é bem nítido no horizonte. Não é difícil, basta querer fazer. E eu espero que queiram muito.
Que venha um novo mundo tricolor.
ST!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @Rods_C
Foto: mosartmosaicos.blogspot.com.br
O Hugir nem na reserva ficava, o Samuel, ñ passa d um Leandro Damião bem piorado, mandaram o Carlinhos embora e vamis ficar com o Chiquinho, q para ser ruim, tem q melhorar muito, o Cicero com esse merda do Cristovão ñ joga, pq ele ñ deixa, acredito em algo se esse bosta do Crustovão bosta fir embora, com ele nosso futuro é negro, pois ele começou a rebaixar o Vasco ano passado e o Bahia esse ano e vai conseguir nos rebaixar ano q vem, ñ entendo como ainda querem esse cara é muita burrice