O Fluminense entrou em campo pressionado por resultados, afinal, depois de ocupar a vice-liderança, caiu posições e saiu do G4. Cristóvão Borges mandou o time a campo com Rafinha no lugar de Bruno, expulso contra o Figueirense. A zaga formou com Marlon e Elivélton. Jean à frente dos dois. Cícero e Wagner revezaram-se na função de segundo volante. No ataque, Rafael Sóbis teve a responsabilidade de se movimentar para dar opções e Fred, como sempre, centralizado.
Primeiro tempo
Na primeira oportunidade, aos 7’, o Fluminense abriu o placar. Chiquinho foi ao fundo, cruzou, a zaga falhou e Fred, oportunista, mandou para o fundo das redes.
Depois do gol o jogo ficou pelo meio-campo. Aos poucos, o Palmeiras ganhou espaço e passou a pressionar. O Fluminense ficou rifando a bola e não conseguiu achar alternativas para o ataque até os 30’. A partir daí, o Palmeiras afrouxou a marcação, que estava adiantada e o Fluminense conseguiu sair da defesa. Logo em seguida, o árbitro marcou pênalti numa jogada em que o palmeirense cortou a bola com a mão. Fred bateu bem e ampliou.
Salvo uma ou duas jogadas de perigo e momentos de domínio territorial do Palmeiras, o Fluminense teve o controle do primeiro tempo.
Segundo tempo
Quatorze segundos e o Palmeiras perdeu um gol incrível com Cristaldo. O time paulista continuou pressionando e levando perigo ao gol de Cavalieri. O Fluminense não conseguiu sair, nem em toque de bola, nem em contra-ataque.
Aos 17’, uma jogada de muita sorte: Conca bateu uma falta ao lado da área, o goleiro Fábio falhou feio e a bola entrou. O terceiro gol deu um baita alívio para o Fluminense e um banho de água glacial no Palmeiras.
A partir daí, o Palmeiras se mandou de vez e o Fluminense se armou para o contra-ataque. O jogo pegou fogo. No entanto, apesar das várias chances de ambos os lados, o placar já estava fechado.
Interessante que, mesmo não tendo uma grande atuação, foi muito fácil tomar o doce do porquinho.
Algumas perguntinhas, quase respostas, para terminar:
– Será que a formação ideal não seria com Valência e Edson no meio e Jean na lateral?
– Por que o Wagner dá tanta consistência no meio-campo e é tão pouco produtivo com a bola no pé?
– Por que o Luiz Carlos Junior e o Edinho torceram tanto por um pênalti a favor do Palmeiras?
Panorama Tricolor
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Imagem: superesportes.com.br