Fluminense x Vitória: gols perdidos e adversário acuado. Um chute de longe resvala em Fred, uma bola boba, gol. Mas é do adversário. Depois, pressão, boas chances, mais um contra-ataque e fatura liquidada.
Grêmio x Fluminense: milagres de Marcelo Grohe, pressão total, posse de bola absurda. Um ataque. Um ataque só e a casa cai. O alçapão do adversário não intimida, mas, sem gols não tem negócio.
Atlético x Fluminense: domínio, bola de pé em pé, gols perdidos. O Galo ataca, contra-ataca. O Fluminense pressiona, mas cadê o gol? O Galo ataca de novo, contra-ataca outra vez. Uma bola boba que o goleiro tenta cortar, mas cai no colo de Dátolo. O tempo passa, Kennedy erra quando não pode, de uma forma que não pode. Dois marcando lá no canto, mas o adversário escapa, cruza e o goleiro deixa a bola passar sob seu nariz. 2 x 0.
Três derrotas. Difícil engolir quando o time joga o suficiente para ganhar. Na pior das hipóteses, empatar, mas a bola não tem dó, nem piedade de quem não a trata como ela gosta. Ela gosta de se roçar na rede. Deslizar pelo barbante. Tinha um que chamava filó. Outro lembra do jogo de botão: caixaaaa. Entrou, guardou, lá dentro. Simplesmente, gol.
Existe uma derrota melhor do que outra? Na prática, não. Filosoficamente, sim. Perder quando se é melhor, provoca uma irritante raiva, mas dá a esperança de que, na próxima, tudo vai ser diferente. Ser derrotado de forma incontestável impede que olhemos os adversários no olho. Deixa-nos humilhados.
Hoje, em Macaé, a vitória é fundamental para que o recesso seja de paz e que os novos contratados (Cícero, Henrique e Wellington Nem) cheguem num ambiente sem pressão e de confiança. Em campo, Wagner pode fazer muita falta, principalmente, se o Chiquinho repetir a péssima atuação de Ipatinga. Pelo lado do Internacional, o meio-campo tricolor não pode deixar o D’Alessandro se criar, senão, ele bota o Fluminense no bolso. Repetir a compactação e a luta pela posse da bola é meio caminho para a vitória.
Banalidades
Será que o Vasco vai ser o primeiro time grande que desce, na era dos pontos corridos, e não sobe no ano seguinte. A coisa está feia. O time é fraquíssimo e não tem confiança. Pior, depositou as esperanças num jogador que não tem condições físicas, nem sangue, para carregar o grupo: Douglas.
Essas “propostas” do Flamengo para reforçar o time, lembram aquelas do Fluminense na época de Álvaro Barcelos: sabendo que não ia conseguir contratar ninguém de peso, fazia ofertas aquém do preço de mercado para dar a impressão de que estava se mexendo. Obviamente, recebia um “não”.
Os goleiros adversários gastam tudo contra o Fluminense? Logo na partida seguinte, falham clamorosamente.
Imagina o medo com que estão os jogadores nesses amistosos pré-Copa? Luis Montes, Montolivo, Victor Valdés, Walcott, Falcão García, Wilshere, Diego Costa, Thiago Alcântara, Rafael Van der Vaart, Gundogan, Valência. Já dá um time.
Panorama Tricolor
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