Em clima de Copa do Mundo, o ritmo segue acelerado. Caos e confusão. A atenção anda dividida. Os assuntos se misturam e o país do futebol anda repudiando a bola.
A disputa do Campeonato Brasileiro acontece. O Flu vai bem. Encontra-se na terceira posição com um jogo a menos. Espera-se a vitória no campeonato. Espera-se por títulos.
Fred, jogador excepcional, foi convocado. Tudo vai bem.
Porém, nos últimos tempos, futebol virou sinônimo de máscara.
Futebol virou sinônimo de enganação. Futebol virou sinônimo de circo sem graça.
Virou palhaçada idem. Coisa sem importância. Virou o estopim de uma guerra que já vem sendo travada há muitos anos.
Torcer não alegra mais? Vibrar perdeu a graça? O amor ao time morreu?
Ou estamos apenas cansados de tanta corrupção?
Vidas seguem. Sempre seguiram. Não por isso o futebol deixou de alegrar.
Vivemos num momento confuso. Corrupção sempre existiu. Sempre se lutou contra. E o futebol sempre aconteceu.
No fim, o que sobra é um país dividido. Confuso. Vociferando anos de “repressão pacífica”.
A Copa vai acontecer? Vai.
Ela vai ser um acontecimento memorável? Com certeza.
Memorável de maneira positiva? Não sabemos. Só nos resta torcer.
Torcer pelo Flu. Torcer pelo Brasil. E torcer pelo País.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: Storm Thogerson, “The division bell”, sobre escultura de John Robertson – Pink Floyd, 1994, EMI