Cinco até dezenoveNada é fácil. Dois jogos contra o Vasco. Incrível a dificuldade que o Fluminense tem para ganhar do time de São Januário. A memória do tempo em que as coisas eram diferentes já não é a mesma. Mas não é só esse clássico que tem complicado a vida, qualquer outro tem sido difícil. Acredito que o Flamengo passe pela Cabofriense. Portanto, para o título serão quatro clássicos. Então, como ser campeão carioca? Faca nos dentes. Não existe nenhum bicho-papão. Muito pelo contrário.

No meio dos jogos decisivos, tem a volta contra o Horizonte. A reversão do resultado do Ceará não é difícil, mas vai ser uma partida enjoada. Muita gente torcendo para o Fluminense dançar. Normal.

Dia 19 de abril começa o Brasileiro. A vida vai piorar. Todo aquele clima do final do ano passado vai voltar, e com mais força.

Então, amigos, os cinco jogos até lá serão fundamentais para pegar moral. Se o Fluminense acumular fracassos no Carioca e na Copa do Brasil, não quero nem ver o que pode acontecer no Brasileiro.

Dupla personalidade

Carlinhos e Conca estão de volta e Walter está escalado ao lado de Fred. Boas notícias. Os quatro em campo dão mais força ao time.

No entanto, o Fluminense precisa decidir quem é: aquele do Fla x Flu ou o dos jogos contra Botafogo e Horizonte. Na minha opinião, mesmo com todos os defeitos e falhas defensivas, o que diferenciou um do outro foi, fundamentalmente, o estado de espírito.

Venho batendo nessa tecla: percebo certa acomodação. Isso ficou claro no domingo passado. Por algumas vezes, o Volta Redonda partiu de sua área até a intermediária do Fluminense com extrema tranquilidade. Uma marcação frouxa permitiu isso. É típico de time relaxado.

O Renato tentou melhorar a proteção defensiva com a fixação do Valência entre a dupla de zaga, mas há muito espaço entre as duas intermediárias. Contra times pequenos, pode não trazer maiores prejuízos, mas, daqui para a frente, acabou a moleza. Ou fecha a porteira ou a boiada vai para o brejo mais cedo do que a gente imagina.

Digam que é mentira!

Nos últimos dias, surgiu esse zum-zum-zum do Celso Barros exigindo a volta do Rodrigo Caetano. Inclusive, condicionou a contratação de reforços de peso ao retorno do gerente executivo. Não sei até que ponto isso é verdade ou é aquela velha tática de criarem um clima antes de jogos decisivos, mas, se isso procede, para tudo. O RC fez um péssimo trabalho em 2013. O resultado fala por si só.

Panorama Tricolor

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Imagem: google/MJ

Colaboração: Rosa Jácome