De tudo que se pôde depreender neste fim de ano, por conta de uma das mais fascistas, nefastas e esquizofrênicas campanhas de parte da imprensa esportiva brasileira, dirigida a satanizar e ridicularizar o Fluminense e sua torcida, uma característica comum a todos os maus jornalistas marrons que defenderam esta bandeira é comum – afora a cor, claro.

O desamor.

Tudo o que nega o espírito de Natal e do resto do ano, ao menos para pessoas de bem.

Reparem no ódio espumante e afetado de Mauro Cezar em seus pronunciamentos contra o Fluminense, quase espirrando catarro na tela da TV.

Ou no estilo blasé-narumbleiguer de André Rizek, falseando sofisticação em um show de ignorância jurídica raras vezes na mídia brasileira: moralidade acima da legalidade. Quando confrontado – e até mesmo ridicularizado por especialistas como Daniel Cravo – reduziu-se a um olhar cabisbaixo e raivoso. Não era o dono da bola e nem do talento. Nunca será.

O sorriso debochado e rancoroso de Juca Kfouri em seu morde-assopra diário contra o Tricolor foi destaque pelo lado negativo, vindo de quem um dia foi vanguarda e hoje deita-se em berço esplêndido do jornalismo reacionário e capcioso.

Eis três gestos de profundo desamor. Na verdade, foram muitos outros, numa lista engrossada por nomes menores como Antero Greco – uma espécie de trapalhão no Sportcenter, péssimo imitador de Didi ou Dedé, Ricardo Boechat – arauto da justiça e da moral desde que foi demitido de O Globo por suas ligações perigosas – e outros.

RMP? Seria mais feliz se Papai Noel tivesse trazido um Zandonaide de brinquedo. Descartada a hipótese, faz o que sempre fez: campanha de ódio contra as Laranjeiras.

Tudo para se rasgar o regulamento e cristalizar seus sentimentos de vingança contra o clube que já lhes fez torcedores frustradíssimos e magoados. Em consequência, milhões de outros torcedores espumando como bestas raivosas em obediência cega aos mandamentos da imprensa esportiva oficial do Brasil – a marrom, logicamente. Corações odiosos em busca da justiça e da ética dos que recebem jabá para escrever ou omitir.

Mas engana-se quem pensa que a torcida do Fluminense responderá ao ódio com ódio. A réplica será dada em apoio ao time, em condutas positivas e também em atos públicos dentro do estado democrático de direito.  Amor ao Flu contra o desamor fascistóide das redacões.

Haja o que houver nesta sexta-feira no STJD, 11 da matina, a vanguarda do futebol brasileiro não fugirá da luta para denunciar mundialmente a manipulação dos meios de comunicação esportiva no Brasil.

E falando em manipulação, pensando bem, há outra característica que reúne os mal-amados citados acima, bem como outros que não figuraram neste texto por ausência de audiência.

A covardia.

Nenhum deles denunciou a estranheza de André Santos em campo sem efeito suspensivo contra o Cruzeiro.

Sobre a incrível coincidência do caso Heverton, um silêncio de mil cemitérios. Idem para as recentes declarações de Guto Ferreira, o então treinador da Lusa.

Culpa no cartório?

Quem procura, acha.

Para essa turma aí de cima, dificilmente o Ano Novo será feliz.

Dificilmente.

A nossa onda de amor não há quem corte.

II

Ia falar da contratação de Renato Gaúcho.

Pensando bem, melhor deixar para depois.

Questão de lucidez.

III

Histórico: pela primeira vez, lê-se no Rio de Janeiro, ainda que em entrelinhas, um questionamento ao que se pode chamar a maior coincidência do futebol brasileiro em todos os tempos:

http://globoesporte.globo.com/platb/meiodecampo/2013/12/25/heverton-discute-com-torcedor-via-twitter/

Com meio mês de atraso, cabeças sóbrias poderão avaliar melhor a exata diferença entre coincidência, arapuca e trapaça.

Há alguma coisa de errado fora da nova ordem mundial.

Que nenhum tapete sirva para ocultar a sujeira debaixo de si.

Há quem berre algo: “Pague a série D”.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel