Os mensaleiros foram finalmente parar no xilindró (ou não); Massa vai para a Williams; França vem pra Copa; Portugal vem pra Copa, com direito a narrador enlouquecido e Cristiano Ronaldo pedindo música no Fantástico; Argélia vem pra Copa; Uruguai vem pra Copa; México vem pra Copa; a brasileira do Greenpeace é libertada na Rússia; a Macaca mandou banana pro Rato e, enquanto isso, nas Laranjeiras…
Eleições tricolores
O embate Peter Siemsen vs Deley terá seu assalto final neste sábado 23. Talvez nunca os tricolores tenham se envolvido tanto em uma eleição do clube, mesmo aqueles que moram longe ou que não possuem direito a voto se manifestam todos os dias. É também o primeiro processo eleitoral desde a implementação do projeto sócio-torcedor, com os sócios da categoria “contribuinte” podendo votar (desde que o sejam há ao menos um ano).
O ex-jogador não tem lá muita culpa da situação onde foi colocado, mas também não pode ser tratado como inocente. Tornou-se a imagem de um grupo decadente que adora esbravejar bravatas, mas que, quando teve oportunidade frente ao Fluminense, pouco fez além de arrastar o nome tricolor na lama. Se eu fosse ele, pediria por uma derrota antes que vá de ídolo a vilão.
Um novo triênio para Peter Siemsen significa a continuidade de projetos sérios com o objetivo de elevar e melhorar o clube com prestação de contas, pagamento de dívidas e profissionalização de diversas áreas, além do futebol. O investimento em Xerém, o ótimo acordo com o Maracanã e a construção de um novo e moderno CT são pontos cruciais de uma gestão que, obviamente, não foi perfeita, mas que luta com dignidade por um Fluminense melhor. Sem falar na volta do Conca…
Na hora do tricolor escolher seu voto não pode querer resumir o Flu a uma posição na tabela ou a um resultado no placar eletrônico. Os problemas de hoje são consequências de ações antigas.
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A zaga
Nossos principais zagueiros mesmo quando se tornaram bicampeões brasileiros nunca foram unanimidade, mas o guerreiro e seu companheiro vivem seu pior período e, é claro, a torcida não perdoa. Eu mesmo sou um que já critiquei bastante os dois, principalmente neste ano. Mas vou dar um desconto e fazer certa defesa de ambos.
Gum – sofreu com seus erros durante a temporada e hoje é um jogador inseguro. Por vezes é possível perceber ele tremer diante do adversário próximo e optar por fazer uma jogada simples. Mas o cara é obstinado e predestinado. Não podemos negar que ele não se omite e é sempre um dos que mais se entregam em campo. Não é a toa que se tornou um símbolo do time de 2009 e nos momentos mais insólitos o gol tricolor é dele.
Leandro Euzébio – distribuiu pixotadas em 2013 e é o principal alvo das vaias tricolores neste ano. Sejamos sinceros, ele é ruim e sempre foi. Em um Fluminense mais encaixado com jogadores melhores e entrosado, seus erros apareciam menos e suas qualidades apareciam mais (chute e cabeceio). Por recomendação de um amigo, parei para prestar atenção nele durante o jogo contra o São Paulo e reparei que quase todas saídas de bola partem dos pés dele. Ele sabe sair com a bola? Claro que não! Logo, a real culpa é de quem não vai buscar o jogo e o deixa com a função. Aí vem aquele “uuuuhhhh” que, vamos combinar, em nada ajuda.
Claro que torço por seis pontos, mas acredito em quatro nas duas próximas rodadas e tranquilidade conquistada.
ST!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @Rods_C
Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.
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