Salve, salve. Enfim, certa folga na tabela. Ainda falta um pouco, mas tem gente em situação bem pior e, ainda, quase ocupando definitivamente as vagas para o inferno. Casos do Vasco e da Ponte Preta. Precisamos da sólida tranquilidade para o Natal e Ano Novo. Já pensou a festa natalina e o Réveillon cercados de torcedores inimigos fazendo aqueles comentários que dão vontade de enfiar o peru da ceia na boca dos caras? E com farofa! Melhor até ficar em casa e assistir Roberto Carlos e Faustão. Por garantia, só confirmarei presença no amigo secreto depois do dia 8.

Acho que as duas vitórias deram ao time um pouco de moral (e tranquilidade) para poder colocar a bola no chão e trabalhar com mais inteligência. Houve, inclusive, evolução do jogo do meio de semana para o de domingo. Leandro Euzébio tentou muito menos os irritantes lançamentos para o nada e para ninguém.

Gostei muito da atuação do Jean contra o São Paulo. Coordenou o meio-campo, distribuiu bem e ainda chegou à frente para concluir. Foi contemplado com um gol depois de meter aquele balaço no travessão. Não é o jogador ideal para essa função, a do camisa 10, mas na falta de alguém, ele vem fazendo o que pode.

De negativo, mais uma vez, a atuação do Samuel. Impressionante como se coloca mal em campo. A bola nunca o acha. Algumas vezes, o Igor Julião cruzava, mas o atacante estava longe da bola. Tudo bem que não foram cruzamentos perfeitos, mas Samuel está sempre atrasado no lance, nunca antevê uma jogada. Prefiro quando o Biro Biro joga.

Ia me esquecendo do Rhayner que, também, está muito mal. Antes aparecia em lances de entrega, em que recuperava bolas perdidas e chamava o time para cima. Agora, nem isso. Aliás, são notáveis suas quedas espetaculares, lembrando lutas de telecatch do tempo de Ted Boy Marino.

Quanto à escalação do time para o jogo contra o Santos, talvez, o melhor seria o Dorival colocar o Rafinha ao lado do Edinho e soltar mais o Jean para fazer a organização ao lado do Wagner. Na frente, Sóbis e Biro Biro.

Nada de excepcional: quatro pontinhos em nove. Vamos lá. Rabanada e um brindezinho à meia noite não fazem mal a ninguém, afinal, nada é mais chato do que TV na virada do ano.

 Os adversários

Estou tão ressabiado com o Fluminense que tenho acompanhado o dia a dia dos adversários. A fase está assim. Gostei muito da derrota do Santos para o Vitória. Tirou qualquer chance do Peixe em continuar sonhando com uma vaga na Libertadores de 2014. A zona morta da tabela diminui a motivação da torcida. Ótimo.

Depois do time paulista, o Fluminense volta ao Maracanã para enfrentar o Atlético Mineiro. Duas notícias chamam a atenção. Uma é que, lamentavelmente, Réver sofreu uma séria contusão no tornozelo e ficará fora por longo tempo. Corre o risco, inclusive, de desfalcar o time no Mundial. A outra, Ronaldinho Gaúcho pode voltar contra o Fluminense. Provavelmente o craque jogará com cautela, mais preocupado em recuperar o ritmo do que em arrebentar com o jogo.

Por fim – espero que não aconteça – há chances de o jogo em Salvador, na última rodada, decidir a vida do Fluminense. Não sei se vou aguentar outra batalha igual a do Couto Pereira de 2009.

Copa do Mundo

Que beleza! Portugal está na Copa. Além da afinidade com o Brasil, a presença de Cristiano Ronaldo aqui dá mais qualidade ao torneio. Não confundo marra com qualidade técnica. É “nojentim”, mas joga muito.

O Brasil deu sorte, pois não faltou nenhuma seleção de ponta. Uma ou outra estrela (Ibrahimovic, Bale) ficará vendo pela TV, mas a nata estará aqui.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Foto: Globo.com

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