Já passaram duas oportunidades e o Fluminense fez o “favor” de tropeçar nas duas e dar a chance do Atlético-MG permanecer na liderança.

O Galo vem perdendo a sua força dentro do campeonato e começa a sentir a dificuldade da sequência dos jogos. O clube mineiro não possui um elenco que possa substituir os seus titulares com a saída de jogadores como Danilinho, Bernard, Jô e Ronaldinho Gaúcho.

O Fluminense não brigará com o Galo apenas – o maior rival do Fluminense talvez seja o próprio Fluminense. Porém, o Grêmio vem crescendo de forma assustadora dentro da competição e conta ainda com um cartel de forças; além do seu estádio Olímpico, o clube gaúcho conta com um tarimbado treinador (Vanderlei Luxemburgo) com uma diretoria competente no sul do país que deixa o treinador ser apenas o treinador (ao contrário da Gávea) – e além do técnico ser excelente, o Grêmio é um time de qualidade, não só um time, um elenco de qualidade, que possui um banco de reservas estruturado.

O Fluminense precisa focar apenas no seu jogo e saber jogar com os adversários que estão na competição. Abel mostrou seus erros e suas qualidades, todo ser humano erra e crucificar o treinador tricolor pelos dois últimos tropeços é patético – pois o Corinthians jogou no erro e soube administrar o resultado que o Fluminense jogando melhor não fez. Além do Corinthians o Fluminense tropeçou contra o fraco time do Figueirense. Bem, crucificar o treinador não é o correto: estamos em um campeonato longo e Fluminense jogou sem nove titulares, fora de casa e contra um adversário sob pressão na luta contra a degola. Sabemos como taisadversários crescem em tais circunstâncias.

O momento não é de crítica, o momento não é de ficar vaiando, o momento do torcedor é de apoiar e lotar os estádios, fazer as festas memoráveis que sempre soubemos fazer, fazer aquele estádio ser nossa casa. Será nosso último ano no Stadium Rio e deveríamos por obrigação colocar mais de 25 mil pessoas por jogo.

Venho vendo que todos em sua maioria –  colunistas, cronistas, escritores e jornalistas – notam que a torcida do Fluminense não é a mesma que lotava e fazia as festas belíssimas que encantaram o Brasil a América e o Mundo.

Torcedor, você não é o Fluminense, o Fluminense somos nós!

Luis Fernando Brito

Panorama Tricolor/ FLuNews

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Contato: Vitor Franklin