A virada de chave (por Pedro Machado)


chave

Nobres colegas,

Antes de qualquer coisa, quero dizer que comecei a escrever este texto já no domingo à noite, logo após a tenebrosa derrota para o Corinthians em Araraquara. A demissão do Luxemburgo mudou algumas linhas, porém a idéia básica foi mantida.

O futebol imita a vida ou a vida imita o futebol? Ah, sei lá! Só sei que em diversos momentos de nossas vidas (futebolísticas ou não) algo drástico tem que acontecer para que as coisas realmente mudem. É a famosa “virada de chave”.

O curioso é que algumas vezes, esta “virada” parece algo muito ruim no momento. Só depois de dias, semanas, meses ou até mesmo anos, nós percebemos que aquilo foi algo positivo. Você que lê este texto agora, alguma vez já tomou um “pé na bunda”, achou que fosse o fim do mundo, mas logo depois achou o grande amor da sua vida? Ou então foi demitido do seu emprego, ficou desesperado, porém algumas semanas após achou um trabalho que lhe pagasse melhor? São milhares de exemplos!

Deixando o meu lado “palestrante de auto-ajuda” para trás, vamos falar de futebol que é o que interessa.  Quando penso em “virada de chave”, o primeiro exemplo que vem em minha cabeça foi o Time de Guerreiros de 2009. Neste caso, na minha opinião a “virada” foi o épico jogo contra o Cruzeiro. Mineirão lotado, primeiro tempo perdendo de 2 x 0 (fora o baile), com direito a bola na trave e pênalti perdido por eles. Bom, o que aconteceu depois disso eu não preciso nem falar, é história. Dessas que se contadas daqui a 1.000 anos as pessoas vão dizer: “Como aumenta  histórias este meu bisavô! Deve ser a idade, coitado…”

O que ficou muito claro após o jogo de domingo é que algo tinha que acontecer! É inadmissível o time ficar uma semana concentrado, com direito a treinos secretos, para entrar no campo daquela forma. Pesado, cansado, sem jogadas pelas pontas, sem alma, sem vida, sem sangue, sem tática, sem nada de positivo. Duvido que alguém que não seja Tricolor ou Corintiano tenha conseguido ver o jogo inteiro.  A chave tinha que virar!

Dentre os nomes disponíveis no mercado, acho que realmente o Dorival era um dos menos piores para este trabalho de curto prazo.  Fez um trabalho bom no Flamengo, quando foi limado por ter sido contratado pela diretoria antiga.  Além disso, trabalhou quase o ano todo aqui no Rio e deve conhecer melhor o time do Fluminense do que os outros. Sei lá, pura teoria de quem quer acreditar que as coisas vão melhorar.

A virada de chave foi dada. Agora é a vez da torcida virar a sua chave também, e esquecer todas estas picuinhas políticas nojentas e abraçar o time em prol do bem maior. O FLUMINENSE.  Antes que seja tarde demais. Hoje é dia de Maracanã. Esqueçamos o resto; importante é vencer e conquistar os pontos que precisamos.

Abraços!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

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DR PEQUENO
1995 PEQUENO

1 Comments

  1. Agora é dor no rival, meu caro treinador, me pareces um camarada do bem, sede bem vindo ao FFC.

    Ganhe as cinco restantes e feliz 2014 conosco, aproveite o momento, e mande um CHUPA bem grande para seus algozes, é sua hora, dor no rival!

    ST

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