Li em algum lugar uma manchete na semana passada que dizia que o jogo de sábado, contra o Coritiba, seria um divisor de águas para as pretensões do Fluminense no Campeonato Brasileiro. Uma vitória significaria que o Flu havia realmente embalado e iria brigar por uma vaga na Libertadores do ano que vem. Por outro lado, uma derrota nos colocaria novamente na incômoda briga contra o rebaixamento.
Não veio nem um resultado nem outro. Ficamos num empate que, pelas circunstâncias, nos deixou com os sabores de vitória e derrota. E acho que o ponto que somamos resume bem o que deve ser a tônica do time no restante da temporada.
Claro que torço, muito, para que o time decole de vez e que as virtudes do time sobrepujem as suas várias deficiências. Como escrevi outro dia, em um campeonato em que o fraquíssimo time do Atlético/PR está na zona de classificação da Libertadores, tudo é possível.
Mas, analisando o comportamento dos jogadores, as ações do Luxemburgo e as deficiências do time, o que parece é que ficaremos mesmo em uma faixa intermediária da tabela, sem correr riscos de rebaixamento, mas também sem dar muitas esperanças à torcida de ver, pela quarta vez consecutiva, o Fluminense disputar o torneio continental.
O comportamento dos jogadores definitivamente mudou. Hoje a torcida pode ir ao Maracanã com a certeza de que, se tudo faltar, pelo menos a luta de todos os jogadores, sem exceção, estará presente em campo.
Vanderlei tem tido muito mais acertos que erros. Por exemplo, nosso treinador foi bem ao incluir Rafinha no time, ainda que fora de posição. Colocou também o jovem Willian em alguns jogos e o garoto ajudou muito o time em um momento importante, quando perdíamos mais do que ganhávamos ou empatávamos.
Por outro lado, as escalações do nosso treinador têm gerado alguma polêmica. Se o time inexiste na maioria absoluta dos primeiros tempos das partidas e joga geralmente bem nos segundos períodos, por que não utilizar de início os times, ou as formações táticas, dessas partes dos jogos?
Ainda que não concorde, até entendo a opção de um time mais marcador, com o losango de meio de campo formado por três cabeças de área, nas partidas em que atuamos fora de casa. Essa foi uma formação pela primeira vez utilizada em Minas, contra o Atlético, e que deu certo. É bom lembrarmos que naquele jogo vínhamos de seguidos fracassos e Vanderlei procurava uma solução para a facilidade com que sofríamos gol.
Mas para jogos em casa, principalmente para times dos níveis de Bahia, Portuguesa e Coritiba, creio que não seja a melhor opção começarmos as partidas com essa configuração tática. Temos abdicado de todos os primeiros tempos dos jogos no Maracanã. Se para um time como o dessa temporada do Fluminense já é difícil ganhar um jogo de 90 minutos, é muito mais complicada a vitória em apenas 45.
De qualquer forma, com a semana livre para treinamentos, creio que notaremos algumas melhorias mais profundas já na partida de amanhã. O time hoje já é bem superior ao que Luxemburgo encontrou quando às Laranjeiras chegou, mas a rotina de jogos em meio e final de semanas nos seus quase dois meses de clube, o impediu de realizar treinamentos mais intensivos e setorizados na equipe.
No treinamento de ontem, Luxemburgo mudou o time titular, formando-o com os recuperados Jean e Leandro Euzébio e o jovem Biro Biro. Portanto, iremos a campo já de início exatamente com a formação que tem dado certo. Além disso, foram barrados do time titular de uma só vez, os dois jogadores que têm tido as piores atuações: Anderson e Diguinho.
A partida amanhã é complicada, mas não é muito difícil sair de Goiás com os três pontos. Espero que consigamos aproveitar o cansaço do time adversário, que teve compromisso de meio de semana pela Copa do Brasil. Contra nós esse desgaste sempre pesa. Espero que sábado seja a nossa oportunidade de aproveitar esse fator.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MVivone
Foto: http://lancenet.com.br
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Caro amigo Vivone, acho muito difícil irmos para a Libertadores, mas não impossível. Vejo uma luz no fim do túnel, caso Atletico-PR, Botafogo ou Grêmio vençam a Copa do Brasil, pois passaríamos a perseguir o 5 colocado do Brasileirão – hoje o Inter, com 34 pontos-, diminuindo a diferença para apenas 4 pontos. Como dizia o samba da Mocidade, “sonhar não custa nada”…ST!
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Vivone:
É verdade, Andrei. Há essa possibilidade. Mas não pode acontecer de um brasileiro ganhar a sulamericana.
Um abraço.
Vivone, gostaria muito, mas a nossa colocação nesse campeonato,
será na posição intermediária da tabela, como estamos atualmente.
A liberta, ficará pro ano que vem.
ST
Vivone:
Pois é, Fabrício. Evidentemente, a gente torce para que o time cresça de produção e chegue no final entre os 4 primeiros. Mas, analisando friamente a situação, a constatação é de que deveremos ficar na zona intermediária mesmo.
Um abraço.