O campeonato brasileiro chega à primavera e perto de dois terços decorridos.

Muita coisa ainda em completa indefinição.

Apesar da ótima vantagem cruzeirense – e, por isso mesmo, favoritismo -, seguro morreu de velho. Os celestes, gigantes das Gerais, não darão a bobeira que seu eterno vice praticou em 2012, comemorando com vinte rodadas de antecedência um título que jamais viria – para nossa alegria. Estão bem, têm regularidade e o rival mais próximo claudica.

O Botafogo, dependendo de como vá na quarta, vai lutar para assegurar a vaga na Libertadores e seguir na Copa do Brasil. Essa sapatada para o Bahia no Maracanã foi de arrefecer qualquer outro ânimo de título – mas nada acabou. Ainda…

Abaixo, todo mundo numa briga enorme e pode acontecer qualquer coisa do terceiro ao décimo-segundo lugar. Uma pequena margem de pontos que dá boa manobra a qualquer time que vença dois jogos seguidos.

Bom pra nós. Podemos subir. O empate contra o Coritiba ficou na conta da vitória fora no Heriberto Hulse. Tivéssemos vencido o jogo, as coisas estariam tranquilas.

O gráfico do Fluminense tem tendência de decolagem. Com uma semana sem viagens no meio, volta no próximo sábado ao Serra Dourada, encarando o bom Goiás. Jogo pra confirmar de vez os avanços. Reitero: está todo mundo embolado na intermediária da tabela de classificação.

Ah, estamos num terrível 13º lugar? Pois bem: cinco times à nossa frente têm a impactante vantagem de um ponto. Estamos a três pontos do quinto colocado. Há espaço para subir, claro.

Fim da fila? A coisa parece mesmo feia é pro Náutico. Mas tem pelo menos uns seis ou sete times que vão lutar para não ocupar as outras três vagas do descenso. Entre eles, o pré-campeão Flamengo, lógico.

Tudo ainda no reino das especulações.

Quem sabe, daqui a três ou quatro rodadas, um desenho mais límpido do campeonato mais equilibrado – e nivelado por baixo, infelizmente – da era dos pontos corridos.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

Imagem: uol.com.br

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