Gostaria de registrar aqui no Panorama o meu total apoio ao nosso presidente. Peter é um cara que trabalha muito para recolocar o nosso clube, a nossa instituição Fluminense, no lugar que sempre ocupou no cenário brasileiro.

A entrevista e a explicação que ele deu no sábado a respeito da grande SACANAGEM (como ele definiu) que a Procuradoria Geral da Fazenda do Rio está fazendo com o Fluminense foram de um nível de detalhe e sensibilidade impressionantes.

Depois de tudo que ouvi, a conclusão a que cheguei foi de que se trata não apenas de uma sacanagem, mas de um esquema de PERSEGUIÇÃO, que conta, inclusive, com a participação de torcedores travestidos de promotores.

E esse pessoal da promotoria não está sozinho. Esse grupo faz parte, na verdade, de um esquema maior montado para derrubar ou até quebrar o Fluminense. Quem está à frente desse processo? Os mesmos de sempre, não é necessário citar. O motivo? A apreensão com a enorme distância que o Fluminense tem hoje, tanto em termos organizacionais como de resultados do futebol, do clube da Gávea.

Há anos que o cenário vem sendo preparado para que o futebol brasileiro fique polarizado entre Flamengo e Corinthians. Só se esqueceram de combinar isso com o Fluminense, que vem dividindo nos últimos anos com o clube paulista a hegemonia no Brasil.

Já que mesmo com a ajuda explícita, através do patrocínio da CEF, o clube da Gávea não tem competência para ocupar a posição que lhe foi definida, tomou-se decisão de, se preciso for, quebrar o tradicional clube das Laranjeiras.

Mas é certeza que nosso presidente irá recorrer a todas as instâncias para fazer valer o direito da isonomia e ser enquadrado no mesmo caso que o clube da Gávea. Um detalhe importante é que o Fluminense deve menos e paga mensalmente (e há mais tempo) duas vezes mais que o seu rival.

Segundo Peter informou na entrevista, ele espera que ainda essa semana sua argumentação em Brasília surta efeito no processo aqui no Rio. Caso isso não aconteça, ele irá recorrer ao último recurso cabível: a justiça.

Tudo o que o nosso presidente pleiteia é que seja seguido o princípio da isonomia previsto na Constituição Federal. Segundo esse princípio, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Ele vale tanto para pessoa física quanto para jurídica.

Nossa torcida está fazendo sua parte e está organizando uma grande manifestação à porta da PGFN/RJ no próximo dia 30. Todos os tricolores estão convocados a fazer pressão para que os promotores voltem atrás em sua decisão de não negociar o pagamento com o Fluminense. As manifestações durante a Copa das Confederações comprovaram, mais uma vez, que os erros cometidos pelos poderes do Brasil somente são corrigidos com o povo nas ruas.

Volto a afirmar que não faço parte de qualquer partido ou corrente política do Fluminense. Meu partido é o do Fluminense Football Club forte como instituição e no campo. Enquanto Peter estiver realizando esse trabalho sério, profissional e de resgate da instituição Fluminense, ele terá todo o meu apoio.

Marcelo Vivone

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MVivone

Foto: Sidney Garambone

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