Foi um jogo atípico em que tivemos 2 jogadores justamente expulsos, sendo que a 1ª exclusão ocorreu ainda aos 25 minutos do 1º tempo. De comum, infelizmente, mais uma derrota no campeonato e mais uma derrota no ano para o fraco time do Vasco.
Estamos ladeira abaixo, em queda livre. A diretoria precisa se posicionar e decidir o que deseja para o resto do ano. Quer um time que brigue por títulos ou pelo menos por uma vaga na Libertadores do ano que vem, ou vai deixar tudo como está e, do jeito que a coisa vai, ver um elenco caro como o nosso brigar somente para não ser rebaixado?
A omissão da diretora até aqui está sendo altamente prejudicial para o Fluminense.
Falando novamente do jogo, ninguém na torcida pode alegar que não houve luta dos jogadores. O que faltou, como durante todo o ano tem acontecido, foi qualidade. Os jogadores foram leões em campo e, pelo menos no quesito vontade, honraram a camisa centenária do Tricolor das Laranjeiras.
Outro ponto positivo foi a volta do Cavalieri que a torcida se acostumou a ver no ano passado. Sua participação dá esperanças a todos nós torcedores que a sua má fase já seja coisa do passado.
Para os aspectos negativos falta espaço em uma coluna apenas para citá-los e descrevê-los. Vou ficar somente nos erros individuais, que acontecem em profusão durante toda a temporada (e mesmo no ano passado quando fomos campeões).
Começo os erros, como não poderia deixar de ser, pelo meu jogador “preferido” do elenco, o câncer que habita a cabeça da área do time. O homem de confiança do Abel. Sinceramente, eu não sei mais o que esse jogador precisa fazer de mal ao time, ao clube e à torcida para ser barrado e nos livrar de aturá-lo em campo. Eu estou de saco mais do que cheio de escrever isso, semana após semana.
A participação do câncer no jogo de hoje foi tão nociva ao Fluminense, que mesmo com a concorrência forte de outras participações suas, arrisco-me a dizer que foi a sua pior atuação com a camisa tricolor. O cara simplesmente entregou uma bola fácil dentro da nossa área que originou o 1º gol do Vasco e entregou o 2º gol com um escorregão patético no ataque adversário.
Então eu mais uma vez pergunto ao Abel, ao Sandrão, ao Rodrigo Caetano, ao Peter e até ao Papa que está chegando ao Rio essa semana: o que esse câncer precisa fazer para ser retirado do time titular? Se ainda tivéssemos o Karol Wohtyla como Papa, que desde 80 foi adotado pela torcida tricolor, eu iria fazer-lhe uma solicitação de intervenção nas Laranjeiras nesse assunto.
Interessante comentar que no intervalo, nosso treinador comentou que tem sido muito fácil fazer gol no Fluminense. Alguém precisa falar para o Abel que vai continuar sendo fácil fazer gol no time enquanto ele continuar com essa sua insistência irritante de escalar o câncer, o Gum e o Digão. O que aconteceu 1 minuto após essa declaração? O câncer entregou o 2º gol de forma ridícula. Parabéns, Abel.
Mudando para o nosso candidato a ídolo, o Frederico Chaves, sua atitude foi irresponsável e, junto com a escalação do câncer, foi fator determinante para a derrota de hoje. Fred tem agido como ídolo da torcida, mas dessa vez vacilou feio e merece ser punido. Espero que o Rodrigo Caetano, que para muitos serve somente para dizer que o Fluminense não precisa de reforços, tome as ações necessárias nesse caso.
Os demais jogadores lutaram e erraram muito. Gum e Digão deram mais mostras de que não podem ser titulares. Aproveito para fazer nova pergunta aos mesmos personagens do questionamento anterior: quais provas mais os zagueiros precisam dar para que se entenda nas Laranjeiras que é premente a contratação de reforços para esse setor?
Voltando à diretoria, é preciso que ela “dê a cara a tapa” e tenha coragem de tomar as ações necessárias para colocar o futebol profissional do clube de volta aos trilhos. Sua omissão até aqui não tem ajudado em nada ao clube.
Se for para demitir o Abel, que o faça hoje ainda. Se for para optar pela covardia e mantê-lo, que o cobre de forma dura. Cobre o porquê da insistência, por exemplo, de colocar o câncer em campo. Cobre o motivo da pouca oportunidade aos garotos da base. Cobre a falta de um esquema tático para uma equipe que comanda há 2 anos e que teve muito pouca mudança de jogadores. Cobre as suas declarações em relação à qualidade dos zagueiros. Aliás, nessa questão, a própria diretoria tem que se cobrar, porque esse discurso é de todos no clube, inclusive dos srs. Rodrigo Caetano e Sandrão.
Não há mais tempo para erro. Ou se acerta pela 1ª vez no agora, no fim do mês de julho, ou a última conta vai ser cobrada em dezembro, como outras contas já foram cobradas até aqui.
Marcelo Vivone
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Foto: http://esportes.terra.com.br/
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Caro Vivone,
Concordo com grande parte de sua análise. Porém, acho que o grande tumor de nosso elenco atende pelo nome de Bruno.
Este cidadão, me reservo o direito de não chamá-lo de jogador, é o segundo pior lateral direito de nossa rica história, só perdendo para o Carlinhos Itaberá. O cara não sabe dar um simples passe de meio metro, não tem garra, não foi apresentado à linha de fundo, não acerta um único cruzamento e sequer arrisca um chutinho a gol. Qual sua função no time…
E, o outro grande problema é o Deco. Não joga nada há mais de um ano, está sempre machucado e ainda vendem o Thiago Neves que, mesmo em forma não muito boa, vinha sendo infinitamente superior e mais importante para o time.
Acabou o elenco diverso que possuíamos, não temos mais aquela variedade de peças que nos davam muitas boas opções nas mudanças. Ficou muito abaixo da média.
Só um milagre!
ST, Luiz.
Andel: Luiz, só vou discordar de você por causa de um único nome – Eduardo Ratinho. The best of worst!
Difícil assistir jogo do Flu com esse trio assustador e sem meio de campo. Continuo achando que a burrice da diretoria e o falta de visão e capacidade do técnico são os principais problemas do time. Nosso ano estará perdido se mudanças não acontecerem de imediato. Deco já deu o que tinha que dar, lamento. E o Fred está se achando.
Vivone:
Jorge, realmente está muito difícil assistir aos jogos. O tal planejamento para o ano, tão falado pelo Rodrigo Caetano, foi totalmente equivocado. O resultado a gente está vendo durante o ano.
Abraço.
Discordo de vc quando diz que o time teve garra…o que vi foi um time apático e mediocre em campo, fora, talvez uns 3 ou 4 que correram o resto andou em campo…inclusive permitindo uma troca de passes do vasco de quase 90 segundos, com direito a olé! Só digo uma coisa: o fundo do poço se aproxima rapidamente..2013 acabou, o jeito é torcer pra permanecer na elite do brasileirão !! Pena que o programa de sócio vai acabar estagnando, pois a torcida – e com razão- vai sumir do maraca….parabens, diretoria!
Vivone:
Andrei, achei q o time correu. Logicamente, Fred não faz parte desse grupo, porque foi logo expulso. Tanto é que mesmo com 10, muito pela fragilidade do time do Vasco, ainda estávamos melhores em alguns momentos.
Mas tá feia a coisa.
Abraço.