Domingo eu vou! (por Juliana Rolhano)

JULIANA BALLET SUESC

Neste domingo teremos um lindo clássico carioca.

Nosso Flu voltará a campo contra o Vasco, às 18h30.

O local? O mais esperado de todos os tempos. O lugar que todos aguardavam ansiosamente.

O cenário mais lindo do futebol brasileiro, o Maracanã.

O Fluminense ocupa a 10ª posição do Campeonato e está na hora de começar a ganhar se não quiser ver o Penta desaparecer…

E nada mais motivador para alcançar este objetivo do que este clima de festa. Essa atmosfera de euforia pra animar e fortalecer o time – subverter as adversidades. Praticamente um marco na história do futebol. Tirando, é claro, todas as questões (e são muitas), deixando apenas a magia de retornar ao estádio mais famoso do mundo. Temos problemas e temos como superá-los, é por aí.

E este domingo será especial não somente para o Flu, mas pra mim também. Neste mesmo dia voltarei para dançar num palco em que não pisava desde 2003. Sim, sou bailarina.

Será um domingo emocionante.

Dia de trazer a memória momentos marcantes.

Histórias que já estavam esquecidas.

Dia de lembrar daquilo que já estava morrendo em nossa mente. Dia de reviver lindos passos e passes.

Dia de rever pessoas. Dia de se comover e se empolgar.

Dia que será inesquecível.

Será um momento mágico onde tudo estará misturado: cor e luz. Alegria e cumprimento de propósitos. Gritos, brilho, saltos e passes. Movimentos precisos, gols, e piruetas.  Breu e grama. Sapatilhas e chuteiras. Neste domingo estarei no palco e o Flu também!

Nervosismo e ansiedade tomarão conta de nós. Eu no palco e o a torcida nas arquibancadas.

Vamos, Guerreiros!

Domingo é dia de assistirmos um belo show!

Domingo é dia de vitória!

Dia de ver as luzes se acenderem e esperar pelo espetáculo. Eu no palco e o Flu no campo.

Assim seja.

Juliana Rolhano

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

“quando as cordas e sopros luzirem
lá estará ela em fascinante voo
os mistérios, as sombras, a cor
tudo se fará noites e dias claros
o luar será apoteose e vitória
nenhum sino há de dobrar à toa:
a bailarina e o doce flanar no ar
um delicado exercício de amor”

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