800 + 1: para John Lydon (por Paulo-Roberto Andel)

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Ficam para trás os mil problemas do Fluminense e a cafonália que vive de autopromoção diária às custas dele.

Uma banana d’água pra esse mar de ódio delivery que infesta a internet do Flu, e que só traz mágoa, aparte e exílio.

Senhores X-pones – X-pecialistas de porra nenhuma -, recebam generosamente passagens de ida para o inferno. A volta a gente acerta depois…

Que bosta ter perdido o jogo roubado no último lance semana passada!

Continuamos precisando de reforços, para ontem. Estão chegando o Brasileiro e a Sul-Americana, céus!

Precisamos de grana, para anteontem – senhores bilionários, que tal chacoalharem suas joias? Grana esta que, reitero cem mil vezes, jamais poderá vir da destruição do Estádio das Laranjeiras, pois defender a casa sagrada não é apequenar o Flu, mas sim um gesto de caráter incompreensível para quem só enxerga negócio$.

Está difícil, né? Ok, está, mas continuo com meu irrefreável desejo de torcer pelo Fluminense com tudo. Sim, está cada vezas parecido com a relação que estabeleço entre o jazz e seus apreciadores – o jazz é admirável, mas o que não falta no mercado são jazzófilos bobocas e pedantes – tive dois ‘sebos’ de CDs por cinco anos e aturei vários deles… Então é parafrasear Saldanha: “Vida que segue”.

Continuamos esperando por boas notícias.

Dissecado o Fluzão destes dias, quero deixar um abraço a todas as pessoas que têm ajudado este PANORAMA a seguir em frente.

Apesar da tristeza do jogo contra o Vasco, cheguei à coluna número 800 na casa, o que não foi fácil em nenhuma circunstância. Colocando no formatador, dá 1.400 páginas com tranquilidade, o que seria o maior livrão de punho próprio da história do Fluminense. Orgulho.

Ri, chorei, me emocionei, brinquei e também fui detestado: afinal, o talento incomoda tanto quanto a certeza que um medíocre tem da própria mediocridade, indisfarçável para os primitivos. Por outro lado, um monte de gente gostou e é muito legal se sentir abraçado num universo tão peculiar quanto o do futebol.

O Fluzão me permitiu ser um escritor publicado, grande honra da minha vida. Retribuí a gentileza em outros doze livros tricolores. No total, quatro parcerias e nove individuais. Se parasse agora, já poderia dizer que fiz o suficiente. Mas quem disse que eu vou parar?

Eu, meu teclado e o draft. Assim tem sido nestes seis anos, sem precisar bajular nem desqualificar ninguém – só os fracassados tentam crescer às custas de caluniar outrem. Nunca escrevi por dinheiro, encomenda ou clientelismo. Nunca vendi ou aluguei minhas opiniões. Se disser o mesmo, tem malandro por aí que não aguenta vinte segundos no detector de mentiras…

No final, é agradecer mesmo à turba que sempre nos prestigia por aqui, pelas redes e nos estádios.

Dia 9 já está aí, os cães ladram, a caravana não para. Já se foi a 800, aqui está a 801 e vamos ver o que vem by the way.

Meu abraço, meu apreço, meu muito obrigado. Semana que vem eu volto.

Do resto, meu ídolo fala por mim. Taí um excelente candidato a presidente do Fluminense. Teria meu voto.

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Tiramos uma semaninha de programação light no PANORAMA. Aqui todo mundo escreve de graça e sem promessa de emprego de quem quer que seja. Então ficamos à espera da próxima semana, quando o ano recomeça, contando que as esperanças sejam renovadas porque isso é que dá sentido à vida e, PELAMORDEDEUX, TRAGAM REFORÇOS!

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Quatro livros tricolores de graça, por prazer, por divertimento. Os recalcado pira.