Por mais que se esperasse em função da temporada desastrosa, esse é um domingo que nenhum tricolor queria vivenciar. Mas está aí e agora é encarar.
Tudo que penso dessa gestão e de seus métodos já foi escrito aqui por anos a fio, mas não é prioridade hoje. Ficam de lado, como sempre deveriam ter ficado.
O que importa é o Fluminense escapar deste humilhante castigo do rebaixamento, que não apenas seria custeado e sofrido pela torcida – porque é ela que se importa -, mas também premiaria a calhordice de quem queria o Flu na Série B apenas para comprá-lo na promoção.
Mano foi lúcido: não está escrito em nenhum lugar que o Fluminense não possa empatar ou vencer o Palmeiras. Pouco importa que o Verdão é muito melhor no momento: é um clássico e as coisas podem se equilibrar. Aliás, das oito derrotas palmeirenses no Brasileirão, uma foi para o Flu.
Ainda sobre o treinador: por mais que não se goste do estilo MM, só chegamos até aqui por sua intervenção. Com o endeusado Diniz, teríamos caído há dez rodadas…
Que valha a mística tricolor, que já nos resgatou muitas vezes neste século XXI. Muitas vezes fomos feridos de morte, mas sobrevivemos.
Tenho passado dias terríveis com tudo isso. E ainda inventei de escrever um livro cujo desfecho saberemos em menos de 20 horas. É dura a vida de repórter, ainda mais se não estiver em conchavo com dirigentes.
O Fluminense é maior do que tudo. Vamos à luta.