O descontrole é geral. Um disse-que-me-disse desgraçado. O Presidente sumiu. Ninguém fala nada. Aliás, a única declaração foi do patrocinador: “sem mais ninguém”. Mesmo sem os sonhados zagueiros, não é qualquer um que contrata jogadores do naipe do Conca e do Walter.
Mesmo sem a grana da Unimed, o Fluminense não tem condições de achar uns dois beques melhores do que os existentes no elenco? Complicado. A nau está abandonada. O que mais me preocupa nessa história toda é ver ex-colaboradores, ex-convictos e ex-próximos ao Presidente, preverem o Apocalipse. Outros torcedores mais otimistas, que acreditavam numa reviravolta, estão cabisbaixos. Dá até frio na espinha.
Até o próximo jogo, contra o Horizonte, dia 10, teremos alguns dias para, teoricamente, reconstruir um time, mais uma vez, impiedosamente batido. Em condições normais, nem acho difícil tirar a diferença do time cearense, mas há tempos as coisas não estão normais. E o Brasileiro está logo ali.
Acho que não há tricolor que, depois do que aconteceu no fim do ano passado, não se lembrou de 1997. Detesto comparações estapafúrdias, mas, por curiosidade, fui naquele ano recuperar alguns dados. Especificamente em relação ao Carioca e à Copa do Brasil. No Estadual, a campanha foi de regular para fraca. Mas o que me chamou mais a atenção foi que um time cearense eliminou o Fluminense, logo na segunda fase.
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– E agora? O que fazer até o dia 10?
– Reclamar.
– Mais?
– Sim, mais. De que adiantou até agora?
– Nada.
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– E agora? O que fazer até o dia 10?
– Torcer contra os outros.
– Só isso.
– Só. O que mais?
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– Será que nesses próximos dez dias o Renato vai conseguir fazer um time?
– Não vejo nada no horizonte.
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– E agora? O que fazer até o dia 10?
– Torcer para o Celso Barros contratar alguém que resolva o problema.
– Zagueiro?
– Também.
– E se não contratar?
– Torcer para uma outra Portuguesa no fim do ano.
Panorama Tricolor
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Imagem: google
Cristóvão Buarque, kkkkkkkkkkkkkkkkkk… Já era 2014…
Maurão, Renato? Já era… nem isso temos mais…